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por Portal Exponencial
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Você já pensou em desistir de ter um cartão de crédito porque todo mundo te fala que só traz problemas financeiros?
Calma! Apesar de ter fama de vilão, o cartão de crédito oferece muitas vantagens:
Entretanto, oferece uma grande desvantagem que pode derrubar todos os argumentos acima: juros altos. Conclusão, o cartão é uma boa ferramenta para organizar pagamentos, desde que seja utilizado da forma correta.
Portanto, antes de quebrar, cancelar ou fugir dele, leia este artigo com atenção. Vamos explicar todos os pontos para que você aprenda a utilizar o cartão ao seu favor, sem prejudicar as suas finanças pessoais.
Para aqueles que ainda não possuem um cartão de crédito, recomendamos ainda mais essa leitura que pode ser útil na hora de buscar pelo melhor cartão.
A principal diferença entre os cartões de débito e crédito está no prazo de pagamento. Com o cartão de débito você paga no ato da compra, pois o valor é descontado automaticamente da sua conta corrente.
Portanto, o seu limite de gastos é definido pelo seu saldo. É como se você tirasse o dinheiro da sua carteira, mas na prática, as notas são virtuais.
Já o cartão de crédito permite adquirir produtos ou serviços, mesmo sem ter o dinheiro no ato da compra.Isso é possível, pois a administradora do cartão concede um limite de gastos e você só paga lá na frente, quando a fatura vencer.
Isso significa que ao utilizar o cartão de crédito, você está tomando dinheiro emprestado. Consequentemente, você está sujeito a pagar juros. Importante destacar que trata-se de uma das maiores taxas de juros do mercado e uma das principais responsáveis pelo endividamentos das famílias brasileiras.
Ter a possibilidade de postergar pagamentos é a principal vantagem do cartão de crédito. Isso é ótimo para quem só terá dinheiro quando receber o próximo salário e melhor ainda para os investidores que utilizam o rendimento de suas reservas para quitar a fatura.
Entretanto, esse benefício também pode ser uma grande desvantagem se o cartão não for utilizado com muito cuidado e planejamento. Por isso, é fundamental entender como funciona o limite, a fatura e o prazo de pagamento.
Mesmo quem já está acostumado a utilizar esse meio de pagamento precisa rever alguns pontos, pois as regras de parcelamento do cartão de crédito mudaram em maio de 2017 por ordem do Banco Central com a finalidade de reduzir o endividamento dos consumidores.
O limite de crédito funciona como um empréstimo pré-aprovado que determina o valor máximo que você pode gastar. A emissora do cartão estabelece o limite de acordo com a sua renda e a sua situação financeira.
Cada vez que você utiliza o cartão, o valor da compra é descontado do limite. Portanto, diminui conforme você gasta e volta ao seu saldo incial quando você quita as parcelas.
Para aumentar o limite é necessário entrar em contato para solicitar uma nova análise de crédito, na qual a instituição financeira vai verificar o seu histórico de pagamento ou o aumento da sua renda.
A fatura é o boleto com a cobrança de todos seus gastos com o cartão de crédito no mês. Isso deve ser quitado até a data de vencimento. Feito isso o limite de crédito é reformulado.
Geralmente você pode escolher o dia do mês que prefere pagar, de acordo com quando o salário cai na sua conta, por exemplo.
Você tem até 40 dias para saldar tudo e na maioria das vezes todas as compras feitas entre cinco e dez dias antes da data de vencimento ficam para a próxima fatura.
Por exemplo, se a sua conta está agendada para o 05 de agosto, a fatura vence no dia 26 do mês anterior. Todas as compras realizadas após o dia 26 de julho serão incluídas para a fatura de setembro.
É aqui que mora o perigo! Se o cartão de crédito se tornou o inimigo número um das famílias brasileiras é pela facilidade em transformar uma blusinha de R$ 100 em leves prestações de R$ 20.
Isso é possível porque o cartão de crédito permite dividir o valor de uma compra em parcelas. Em vez de postergar o pagamento para o mês seguinte, você pode pagar pequenas quantias até saldar o valor total.
A mágica do parcelamento atrai muitos consumidores que acumulam tantas prestações pequenas que perdem o controle dos seus gastos. O famoso efeito “bola de neve”.
Além disso, ao escolher essa forma de pagamento, você está pagando juros, mesmo quando o lojista diz que parcela sem juros. Se isso ocorrer, é porque as taxas já foram embutidas no valor do produto. Provavelmente, se você oferecer pagar à vista ou em dinheiro, ele vai oferecer desconto.
A compra parcelada é indicada para adquirir produtos extremamente necessários,c ujos valores ultrapassam o valor da sua renda mensal. Por exemplo; geladeira, fogão, cama e carro. Caso contrário, o ideal é pagar à vista.
Atrasar ou deixar de pagar a fatura do cartão de crédito pode ser considerado um suicídio financeiro!
Além de ficar inadimplente, você vai encarar duas consequências que vão pesar muito no seu bolso: juros e multas. Em alguns casos, dependendo do contrato, o cartão pode ser bloqueado até que o débito seja extinto.
Se você não puder arcar com a quantia integral da fatura, é possível quitar parte da dívida do cartão de crédito, entre o valor mínimo (geralmente em torno de 15%) e intermediário, percentuais estipulados pela instituição financeira. O restante da parcela é adicionado na fatura seguinte, acrescido de juros.Entretanto, isso significa que você entrou no chamado crédito rotativo e está pagando os juros mais caros do mercado (a taxa média anual é de 330%).
Só é permitido utilizar o rotativo por 30 dias. Após esse período, você tem duas opções: quitar tudo ou refinanciar a dívida com a própria emissora do cartão. A instituição financeira é obrigada a oferecer uma taxa menor que a do rotativo do cartão de crédito. Mas não se engane, pois ainda assim os juros são exorbitantes.
Se por acaso você se enrolou com a fatura do cartão de crédito, outra alternativa é fazer um empréstimo com juros menores do que os do rotativo.
Se quiser, é possível fazer uma simulação de empréstimo agora mesmo.
O cartão de crédito envolve outros custos além do valor principal que você gastou. O Banco Central determina que podem ser cobradas cinco tarifas para o cartão que não envolve recompensas ou programas de fidelidade:
Anuidade
Essa tarifa é cobrada a cada 12 meses, mas a instituição financeira pode distribuir esse custo ao longo do ano. Lembrando muitas empresas oferecem cartões sem essa tarifa. Embora na maioria das vezes você não tenha benefícios como programas de fidelidade, tem a opção de pagar por isso à parte. Só para você ter uma ideia, nos cinco maiores bancos do país, a anuidade varia entre R$ 360 e R$ 399.
Pagamento de contas
Existe uma cobrança sempre que você usa o cartão para pagar faturas e boletos de serviços, como conta de luz, de água, telefone.
Saque
Todo saque em dinheiro feito por meio do cartão de crédito envolve uma tarifa, mesmo que isso aconteça fora do país.
Segunda via do cartão
A confecção e a emissão de um novo cartão por qualquer motivo tem um custo.
Avaliação emergencial de crédito
Existe uma tarifa também para quando você gasta mais do que seu limite de crédito. A instituição emissora do cartão ainda pode exigir outras tarifas se você solicitar serviços diferenciados.
É muito importante conferir a fatura todo fim de mês para garantir que não foram debitados valores indevidos ou até para se prevenir de fraudes.
Se você identificar que houve uma cobrança indevida, imediatamente entre em contato com a instituição para solicitar o estorno. Geralmente, a empresa vai investigar e avaliar o caso antes de concluir se deve restituir o cliente.
Não quer mais ter aquele cartão de crédito? Você pode cancelar a qualquer momento, inclusive se você tem dívidas. Para isso, é preciso solicitar um protocolo à instituição financeira. Assim, se depois houver alguma cobrança indevida, como anuidade, fica mais fácil de você provar que interrompeu o serviço.
Fonte:
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic): http://cnc.org.br/central-do-conhecimento/pesquisas/economia/pesquisa-de-endividamento-e-inadimplencia-do-consumidor-4
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