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Quando usado da maneira correta, o cartão pode trazer vantagens e te ajudar a economizar mais dinheiro. Entenda como:
por Portal Exponencial
Atualizado em 17 de agosto, 2023
Se para o compositor Paulinho da Viola “dinheiro na mão é vendaval”, para grande parte da população brasileira, o dinheiro “vivo” - em espécie, mesmo - ainda é um dos principais meios de pagamento e consumo. É o que comprova a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, realizada pelo Banco Central em 2018. Por meio de um levantamento de amostragem feito com 1 000 pessoas em cidades maiores de 100 000 habitantes, o órgão indagou os métodos para pagar contas e/ou fazer compras. A resposta para 96% dos participantes foi: dinheiro. A questão, que contemplou múltiplas respostas para cada pessoa, trouxe o cartão de débito em segundo lugar, com 52% de uso entre as pessoas, seguido do cartão de crédito, que é a escolha de menos da metade da população - 46%.
Mesmo com os avanços tecnológicos e das facilidades que os cartões disponibilizam, o dinheiro também aparece disparado como primeira opção nas formas de pagamento usadas com mais frequência. Ele é a opção de 60% dos participantes da pesquisa, enquanto o cartão de débito e o de crédito aparecem com 22% e 15%, respectivamente.
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Mais que renda, o alto uso das cédulas está relacionada a questões culturais, principalmente como as pessoas lidam e se relacionam com o dinheiro. Em países como a Suécia, quase 100% dos meios de pagamento são feitos por meio de cartão. Já na Alemanha, o manuseio das cédulas ainda é alto.
No caso do Brasil, ficou constatado que a população ainda tem muito apego ao dinheiro impresso, seja pelo fato de que ele proporciona a sensação de ter o valor concreto e em mãos, ou pela possibilidade de organizar e contar o dinheiro vivo. A cultura nacional faz com que, em média, o Banco Central gaste cerca de 500 milhões de reais por ano para produzir e emitir moedas e cédulas.
Não é que seja errado ou ruim usar o dinheiro como meio de pagamento, mas, dependendo dos casos, pode ser mais vantajoso e seguro ter o cartão - de crédito ou o de débito - como meio de pagamento. “Uma das principais vantagens do cartão em relação ao dinheiro é a segurança. Além disso, fica mais fácil de organizar e consultar as finanças, porque está tudo arquivado na fatura ou extrato”, diz Otávio Machado, bacharel em economia e team leader da equipe de crédito da fintech Creditas.
Mas, antes de começar a usar com mais frequência os cartões, é importante saber as diferenças entre eles.
O cartão de débito nada mais é que o dinheiro vivo em um cartão. Isso porque os pagamentos feitos por essa modalidade são à vista e saem direto da conta corrente através do cartão. Essa facilidade faz com que quase todos os estabelecimentos aceitem a opção "débito".
Outro ponto do débito é que em grande parte dos casos, as empresas bancárias não cobram tarifas pelo cartão - apenas se houver saque da conta corrente.
Já o cartão de crédito engloba uma série de especificações que é importante ficar atento - e colocar na ponta do lápis - para valer a pena.
Primeiro, é importante entender que o cartão de crédito funciona como uma espécie de empréstimo: você compra com o crédito fornecido pelo banco e só pagará no fechamento da fatura - que pode vir de 30 a 40 dias depois. Além disso, é possível escolher entre pagar “à vista”, ou seja, em uma única vez, ou parcelar as compras. Em caso de parcelamento, é possível ter juros adicionais no valor da compra.
Diferente do débito, o cartão de crédito possui bandeiras - como Mastercard, Visa, American Express, Elo, e etc. Dependendo do estabelecimento, algumas dessas bandeiras podem ser aceitas, ou não. Outro ponto é que o crédito estabelece um limite referente ao perfil de gasto/pagamento de cada usuário. Esse limite é um crédito pré-aprovado pela instituição que fornece o cartão.
Por fim, o crédito pode oferecer clubes de vantagens e esquemas de pontos que são adquiridos conforme o uso do cartão. A ideia é que a frequência do uso do crédito seja revertido em outros benefícios, como hospedagens, passagens aéreas e, até mesmo, eletrodomésticos.
Para identificar qual a melhor opção para o seu perfil e bolso - débito ou débito - o team leader de crédito da Creditas, Otávio Machado, listou as vantagens e desvantagens de cada modalidade. Confira, a seguir, e entenda qual é a opção mais adequada para o seu momento:
Cartão de crédito
Usado da maneira correta, o cartão de crédito pode ser muito vantajoso. Como você paga o montante consumido de 30 a 40 dias após a compra, você pode deixar o dinheiro investido até o vencimento da fatura - e ganhar uma renda extra por isso.
Outro ponto interessante é que o pagamento da fatura está concentrado em um dia só. Isso facilita a organização das finanças e do mapeamento dos gastos - principalmente se você faz um planejamento financeiro detalhado com planilhas. Basta checar tudo o que estiver na fatura e lançar na planilha.
Em casos de compras de alto valor, o cartão de crédito pode te ajudar a não estourar o orçamento por meio do parcelamento do valor. Mas, lembre-se: tente não parcelar a compra por um tempo maior que o uso. "Por exemplo, se você vai fazer um curso de seis meses, tente pagar ao longo desses seis meses. Isso evita a sensação de pagar por algo que você não está mais usufruindo", explica Machado.
O cartão de crédito também pode ser muito vantajoso em termos de programas de fidelidade e benefício. Mesmo com as taxas de anuidade, os programas oferecidos pelos cartões são boas opções de ganhar com o que você já gastou. Eles podem dar acesso a salas vip de aeroportos, passagens aéreas, seguro viagem, desconto em alugueis de carro, e etc.
“Programas de fidelização são bons, principalmente quando os gastos estão todos concentrados no cartão de crédito”, indica o especialista. “A lógica é simples: quanto maior o gasto, maior o benefício. É possível conseguir bons descontos e agregar serviços que antes você teria que pagar.”
Já em relação às desvantagens, Machado alerta: por ser um dos créditos mais fáceis de se conseguir no mercado, é preciso ficar atento e pagar as faturas no prazo determinado com a instituição. Principalmente porque as taxas de juros em caso de atraso são altíssimas - algo como 253,2% ao ano, segundo o Banco Central.
Além disso, atente-se ao seu limite. Ultrapassá-lo pode gerar uma dor de cabeça - e bola de neve em dívidas.
Outro ponto problemático do cartão de crédito é que, por não debitar da conta no momento da compra, muitas pessoas acreditam que ainda têm o dinheiro que já foi comprometido. Dessa maneira, contraem dívidas por falta de organização. Use o pagamento no futuro a seu favor, e não contra você.
“A dica para não se enrolar com as compras do cartão é sempre fazer a comparação da fatura com a conta-corrente. Isso ajuda a avaliar se está comprometendo um montante que ultrapassa sua renda”, explica.
Cartão de débito
Embora o débito funcione como um dinheiro “digital”, ele pode ser vantajoso em algumas situações. A primeira delas é em termos de segurança. O dinheiro está na conta-corrente e não na sua carteira. Se sua carteira for roubada, é possível bloquear o cartão antes dele ser usado de forma fraudulenta.
Há, também, a possibilidade de acompanhar os gastos pelo extrato e aplicativos dos bancos. Isso ajuda a organizar os gastos e a ter um panorama geral de como está usando seu dinheiro.
“O débito substitui o dinheiro, então você tem mais facilidade ao fazer compras com valores quebrados [sem precisar contar moedas], ele facilita o troco e é mais seguros, em casos de roubo de carteira, por exemplo”, afirma Machado.
Já em relação às desvantagens, o especialista indicou a falta de opção de pagamento parcelado e a baixa opção de programas de fidelização/benefícios. Nesses casos, ele é mais recomendado para pagar contas de valores mais baixos - e que não vão comprometer a renda como um todo.
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