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Para adquirir a casa própria, à vista ou por financiamento, é importante se planejar financeiramente. Confira algumas maneiras de alcançar esse objetivo em menos tempo
por Flávia Marques
Atualizado em 16 de agosto, 2023
Quer entender tudo sobre como juntar dinheiro para comprar um apartamento ou casa? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você vai aprender o que precisa fazer para poupar dinheiro e conseguir alcançar o sonho do imóvel próprio.
O sonho da casa própria está entre as principais ambições dos brasileiros. Para os que têm esse objetivo, a dúvida de como juntar dinheiro para comprar um imóvel é a mais preocupante - afinal, é uma das maiores e mais importantes decisões financeiras tomadas ao longo da vida.
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Diante desta situação, há quem opte por juntar todo o dinheiro para pagar o imóvel à vista e aqueles que decidem guardar apenas um valor para a entrada e financiar o restante. Nos dois casos, é preciso ter alguma quantia reservada.
Neste texto, vamos explicar quais atitudes podem ser tomadas para conseguir o valor necessário e destacar alguns pontos aos quais você deve ficar atento para viabilizar essa conquista mais rapidamente.
Para te ajudar a navegar nesse universo, confira os príncipais tópicos desse conteúdo:
Antes de partir para o plano de ação e saber como juntar dinheiro para comprar um imóvel, é preciso ter em mente algumas questões que vão facilitar essa aquisição tão importante.
A primeira delas é entender que, para conseguir acumular um valor alto, é fundamental construir hábitos financeiros mais saudáveis. Disciplina é palavra de ordem: fique atento aos gastos invisíveis - que parecem inofensivos, mas comprometem parte importante do orçamento - e priorize a reserva mensal.
Além disso, construir o hábito de juntar reservas financeiras - uma prática que não faz parte do dia a dia de mais de 70% dos brasileiros, segundo o SPC Brasil - é crucial.
Os bancos e corretoras normalmente oferecem opções de reserva automática para que o correntista defina um dia fixo e valor para guardar todo mês. Esta pode ser uma alternativa interessante para aqueles que têm mais dificuldade para guardar dinheiro.
Por fim, lembre-se de que ao financiar o apartamento ou casa, você pode passar anos pagando uma parcela alta; então, tenha certeza de que está comprando um imóvel que faz sentido para a sua vida hoje, mas que também continuará atendendo às suas necessidades e da sua família no futuro.
Leia também: Como economizar dinheiro: 10 estratégias para juntar dinheiro
Depois de refletir, é hora de partir para a ação. Confira, a seguir, sete dicas para se planejar financeiramente para a compra da casa própria:
No Brasil, a maior parte das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel. Por isso, para comprar uma casa ou apartamento, é importante se programar para juntar pelo menos 20% do preço da propriedade. Essa é a opção escolhida por muito brasileiros que pensam em como financiar uma casa ou um apartamento.
Este dinheiro deve ser guardado em aplicações de pouco risco. Entre os que costumam fazer reservas financeiras, a caderneta de poupança é o principal destino do dinheiro. No entanto, vale lembrar que embora essa opção seja segura, o seu rendimento é inferior à inflação - o que significa que, a longo prazo, o dinheiro guardado perde valor.
A boa notícia é que há outras opções de investimentos em renda fixa - que apresentam riscos menores - mais rentáveis que a poupança: o Tesouro Direto e as LCs (Letras de Câmbio) são algumas das alternativas que podem atender àqueles que precisam de reservas de longo prazo.
Leia também: Juros simples e composto: entenda como funcionam e aprenda a calcular.
Para o comprador que pensa em como juntar dinheiro para comprar um imóvel e optou pelo financiamento, uma boa ideia é reservar pelo menos 30% da renda mensal no período em que estiver guardando o montante para a entrada.
Assim, fica mais fácil adaptar o estilo de vida a esta situação e, quando chegar o momento de pagar as parcelas, não será necessário fazer uma mudança radical nas finanças.
Um dos grandes equívocos de quem se prepara para juntar dinheiro e comprar a casa própria é desprezar as despesas referentes à escritura e documentação. A compra de um imóvel envolve certa burocracia: além de pagar os papéis do banco, o comprador precisa ficar atento ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que varia de acordo com o município, os custos com cartório, análise jurídica da documentação, avaliação do imóvel, entre outros.
Para não ter surpresas e precisar postergar a compra do seu bem, programe-se para destinar parte da sua reserva a estas despesas.
Além disso, é preciso considerar que a rotina em uma casa também traz gastos adicionais. O financiamento pode comprometer até 30% da sua renda, mas é importante considerar os custos com as contas de consumo - como água, luz e telefone -, seguros, condomínio, IPTU e os gastos com alimentação, que também pesam no orçamento. Faça as contas, sempre pensando a longo prazo, para entender se os custos deste imóvel, incluindo os implícitos, realmente cabem no bolso.
Os últimos lançamentos imobiliários têm apresentado infraestrutura de lazer muito completa, o que normalmente encarece o custo dos condomínios. Neste cenário, o consumidor precisa entender o que ele realmente vai usar para não acabar pagando por algo que à primeira vista chama a atenção, mas, depois, ele não utiliza.
Na hora de pensar em como juntar dinheiro para comprar um imóvel, um fator que normalmente é esquecido por aqueles que pretendem comprar a casa própria é a avaliação de preços relacionados à região onde o imóvel está localizado, o que pode fazer total diferença no orçamento.
Isso porque o custo de vida costuma variar entre um bairro e outro. Os preços praticados no comércio de cada região e gastos com transporte, por exemplo, costumam variar de maneira significativa e devem ser considerados.
A compra de um imóvel requer um investimento alto, e por isso a decisão precisa ser muito bem pensada. Aqueles que estão em início de carreira, por exemplo, precisam de cuidado redobrado antes de fazer uma compra como essa e, talvez, aguardar um pouco para ter a casa própria pode ser a melhor opção. Um profissional em fase de ascensão está sujeito a viagens frequentes, mudanças de cidade ou até mesmo de país, e neste caso comprar uma casa própria pode limitar a capacidade profissional.
Outro momento delicado para adquirir um imóvel e assumir um financiamento alto é logo após o casamento. Neste momento, muitos casais ainda não sabem, por exemplo, se pretendem ter filhos - e comprar um imóvel pode significar ter de se mudar em pouco tempo.
Para quem está pensando em como juntar dinheiro para comprar um imóvel rapidamente, existem algumas opções de financiamento disponíveis no mercado. Porém, cada uma delas possui regras específicas para definir o que você precisa para financiar um imóvel.
Por meio do Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, o comprador tem acesso a taxas de juros mais baixas e maior prazo para pagamento, mas é preciso que o imóvel e a família compradora estejam enquadrados às regras do programa.
Outra alternativa é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), por meio do qual o comprador consegue financiar um apartamento ou uma casa de até 950 000 reais. Com esta opção, os juros também podem cair. Nos dois casos, é possível utilizar o valor disponível no FGTS para o financiamento, o que ajuda a conseguir uma entrada maior.
Além disso, você pode contar com as lojas de imóveis, como a da Creditas, que funcionam 100% online. Nelas, você pode buscar por imóveis dentro das suas expectativas, como área mínima, valor máximo e número de quartos, e iniciar todo o processo de visitação e proposta pela internet, o que agiliza encontrar o imóvel ideal para você.
É preciso entender a taxa de juros que incidirá sobre o valor do imóvel ao longo dos anos. Caso o custo total do financiamento seja superior à soma das parcelas do aluguel e seus reajustes, talvez seja melhor adiar um pouco a compra do imóvel.
Além disso, se houver a possibilidade de utilizar o FGTS, pode ser interessante continuar no aluguel. No futuro, você poderá unir o dinheiro poupado com o FGTS para fazer a aquisição do lar.
Leia também: Comprar ou alugar um imóvel: descubra qual é a melhor opção
Aqueles que pretendem usar o FGTS para comprar um imóvel precisam ficar atentos às exigências da Caixa Econômica Federal. Para que o benefício possa ser utilizado, é preciso que tanto o comprador quanto o imóvel atendam a algumas regras. Entenda como juntar dinheiro para comprar um imóvel utilizando esse benefício.
Todo trabalhador contratado pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) recebe todos os meses, no fundo de garantia, 8% do valor do seu salário. O valor é pago pela empresa onde trabalha e o dinheiro é depositado em uma conta na Caixa Econômica Federal vinculada ao CPF do colaborador.
Por lei, o FGTS pode ser retirado para comprar ou construir um imóvel residencial - tanto para pagamento total quanto para entrada em um financiamento -, para amortizar ou liquidar o saldo devedor ou quitar a sua dívida, caso tenha feito empréstimo para a compra ou para pagar uma parte do valor das parcelas.
É necessário ter três anos de carteira assinada, recebendo FGTS, mesmo que em empresas distintas. Além disso, o comprador não pode ter financiamento em aberto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação).
Ele também não pode ser proprietário de qualquer imóvel residencial urbano. Quando solicitar o saque do FGTS, o colaborador não pode estar com o pagamento de parcelas atrasadas do financiamento e ser titular do financiamento, caso pretenda usar o dinheiro do fundo para pagar parte do valor das parcelas.
Quem está pensando em como juntar dinheiro para comprar um imóvel usando o FGTS, precisa entender que existem algumas condições para que o imóvel seja atendido pelo benefício. Seu valor não pode ultrapassar 1,5 milhão de reais, regra válida para todo o país. Se o dinheiro for usado para construção, o terreno deve ser de propriedade de quem vai sacar o FGTS. Além disso, o imóvel deve ser urbano e deve ser destinado à moradia.
A Caixa Econômica Federal também faz, antes da liberação, uma avaliação do imóvel, para atestar se há condições de habitação e se não há problemas estruturais na construção.
Fique atento à documentação do imóvel: ele deve ter o devido Registro de Imóveis e não pode ter nenhum registro de gravame, algo que impeça a sua comercialização. Um exemplo disso é um bem que ainda está sendo partilhado. Se utilizar o fundo de garantia para compra de terreno ou para iniciar a construção, deverá esperar, no mínimo, três anos para que possa utilizar novamente o benefício neste imóvel.
Consulte o saldo do fundo de garantia e separe a documentação necessária: documento de identidade, extrato da conta do FGTS, declaração completa do Imposto de Renda e certidão de casamento ou de união estável, se for o caso. Em seguida, procure a Caixa Econômica Federal para apresentar a documentação e verificar a possibilidade de uso do benefício.
Leia também: FGTS para pagar dívidas ou poupança. Saiba como usar o benefício
Confira abaixo as respostas para as principais dúvidas sobre como comprar um apartamento ou casa.
No Brasil, a maior parte das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel. Por isso, para comprar uma casa ou apartamento, é importante se programar para juntar pelo menos 20% do preço da propriedade. Essa é a opção escolhida por muito brasileiros que pensam em como financiar uma casa ou um apartamento.Este dinheiro deve ser guardado em aplicações de pouco risco.
Vamos a uma simulação considerando um imóvel de 320 000 reais. Para financiá-lo, o comprador precisará juntar, no mínimo, 64 000 reais - o equivalente a 20% do valor do bem.
Para efeito de comparação, ao aplicar 1 050 reais por mês no Tesouro Direto Selic, com rendimento de 4,25% anuais, em cinco anos o investidor terá acumulado 68 974 reais. Aplicando o mesmo valor na poupança, com rentabilidade de 0,24% ao mês, em cinco anos ele terá conseguido 63 000 reais.
Lembre-se de que 20% é o valor mínimo necessário para dar entrada em um financiamento imobiliário mas, quanto maior for a sua reserva, menos juros serão cobrados na compra. Isso porque, com uma boa entrada, o valor financiado será menor, o que também reduz o pagamento de juros.
Por isso, para quem está pensando em como comprar um apartamento ou uma casa, é importante saber que em algumas situações o pagamento à vista pode ser a melhor opção, pois ainda dá a possibilidade de negociar um desconto maior.
Se você possui pouco ou nenhum dinheiro guardado pode recorrer a programas como Programa Casa Verde e Amarela, que possui taxas de juros mais baixas e maior prazo para pagamento, mas é preciso que o imóvel e a família compradora estejam enquadrados às regras do programa. Outra alternativa é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), por meio do qual o comprador consegue financiar um apartamento ou uma casa com juros menores.
Além disso, como já explicado acima, você pode recorrer ao FGTS para comprar seu imóvel mesmo com pouco dinheiro.
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