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Descubra como sair das dívidas com um passo a passo prático, dicas de planejamento e alternativas para renegociação.
por Vanessa Ferreira
Atualizado em 27 de novembro, 2024
No Brasil, milhões de pessoas lidam com contas atrasadas e o peso do endividamento. Mas é possível mudar esse cenário com ações práticas e planejamento financeiro. Reconhecer o problema é o primeiro passo para começar a virar o jogo.
Neste artigo, você vai aprender estratégias eficazes para sair das dívidas, como renegociar débitos, ajustar seu orçamento e criar novos hábitos financeiros. Com foco e organização, é possível alcançar o equilíbrio financeiro e construir um futuro mais tranquilo.
Chegou a hora de retomar o controle das suas finanças e dar o próximo passo em direção a uma vida mais leve. Vamos juntos?
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Não será exatamente rápido sair das dívidas, mas com um bom planejamento é possível encerrar de uma vez por todas o ciclo de mau endividamento. Para se planejar adequadamente é preciso aprender a equacionar melhor seus gastos partindo do quanto você recebe mensalmente e o quanto possui de dívidas. Depois, identifique quanto pode destinar ao pagamento.
Com isso em mãos, elabore um planejamento financeiro e priorize dívidas com juros altos, como o cartão de crédito, negociando diretamente com os credores.
Se as parcelas ainda parecerem altas, avalie alternativas mais vantajosas, como um empréstimo consignado ou com garantia. Essas opções têm juros menores e prazos mais flexíveis, ajudando você a equilibrar as finanças com mais tranquilidade.
A famosa planilha com o registro dos seus custos é apenas o primeiro passo para organizar o orçamento. A seguir, veja como se livrar das dívidas em 18 dicas práticas:
Liste todas as suas dívidas, incluindo valores, prazos e taxas de juros. Classifique-as por atraso e urgência, priorizando aquelas com maiores custos. Ter uma visão clara é o primeiro passo para planejar.
Aplicativos como Mobills, Guiabolso e Organizze podem facilitar o registro de despesas, metas e orçamento. Com eles, o controle financeiro fica mais simples e prático, ajudando você a manter o foco.
Depois de entender sua capacidade de pagamento, entre em contato com os credores. Peça melhores condições, como redução de juros ou prazos maiores. Veja algumas dicas para ter sucesso nesta etapa:
Se a negociação com as empresas credoras não evoluir, você pode partir para a portabilidade de crédito. Nesse caso, o consumidor pode procurar por alguma instituição que ofereça melhores condições de pagamento e transferir a dívida.
Considere substituir dívidas de juros altos, como o cheque especial, por opções mais acessíveis, como empréstimos consignados ou com garantia. Essa troca pode reduzir bastante os custos e facilitar o equilíbrio financeiro.
Essa prática recebe esse nome porque a instituição nova quita a dívida antiga e cria uma nova com parcelas mais ajustáveis à sua capacidade de pagamento mensal. É possível, inclusive, reduzir a taxa de juros que você está pagando atualmente. Descobrir como se livrar das dívidas passa diretamente por encontrar as melhores oportunidades de juros no mercado.
Antes de tomar essa decisão, faça uma ampla pesquisa online sobre quais são as empresas que oferecem empréstimos com juros baixos. Assim, dá para assumir parcelas mais em conta que cabem no seu orçamento.
Antes de contratar, simule as condições e avalie o impacto no orçamento.
Leia também: Portabilidade de crédito vale mesmo a pena?
Liste todas as despesas fixas (aluguel, contas) e variáveis (lazer, alimentação fora de casa). Identifique onde é possível economizar, como trocar marcas caras por mais acessíveis ou evitar compras por impulso.
Se possível, defina um percentual da sua renda para economizar mensalmente. Que tal começar com 10% do salário? Essa economia pode ser usada para pagar dívidas ou iniciar uma reserva de emergência. Pequenos esforços acumulados fazem grande diferença.
Parcelar pode ser útil, mas é importante ter cuidado. Sempre que possível, prefira pagamentos à vista. Caso precise parcelar, escolha o menor número de parcelas e não comprometa mais de 30% da sua renda mensal.
Reduza o número de cartões ativos e use-os apenas para emergências ou despesas planejadas. O débito é uma boa alternativa para evitar acumular novas dívidas.
Comer fora é uma das atividades que mais podem pesar no orçamento. Cozinhar em casa é uma maneira de economizar e manter o controle sobre suas despesas. Pequenas mudanças geram resultados significativos.
Leia também: Compras por aplicativo: como aproveitar sem extrapolar o orçamento?
Renegocie serviços como internet, telefone e TV a cabo. Muitas empresas oferecem condições melhores para clientes de longa data ou para aqueles que combinam os serviços em pacotes. Pesquise também ofertas da concorrência.
Aumentar a renda pode ajudar você a quitar dívidas mais rápido. Pense em vender itens que não usa, fazer trabalhos freelancer ou empreender em algo que saiba fazer, como culinária ou artesanato.
Leia também: Seis maneiras de ganhar renda extra com seu bem
O esforço coletivo é essencial para a saúde financeira. Explique para a família a importância de ajustes no orçamento e incentive todos a contribuírem com hábitos mais conscientes.
Imprevistos podem acontecer a qualquer hora. Nessas situações, a reserva de emergência pode ser a grande saída para evitar a entrada em dívidas ruins, como empréstimos do cheque especial e rotativo do cartão de crédito.
O ideal é ter um fundo de emergência com o valor de pelo menos três salários mensais. Lembre-se sempre: quanto maior a reserva, menor a possibilidade de entrar no mau endividamento.
Aprender mais sobre finanças pessoais é o melhor caminho para evitar novas dívidas. Aproveite recursos como blogs, vídeos, livros e aplicativos para melhorar sua gestão financeira.
Uma das principais formas de sair das dívidas é ter o conhecimento necessário para evitá-las. Por essa razão, é fundamental que você busque conhecimento sobre como se educar financeiramente.
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Não adianta negociar as contas fixas e continuar mantendo gastos desnecessários. Pelo menos enquanto estiver tentando quitar dívidas, verifique o que é possível cortar no orçamento. Isso pode incluir a mensalidade da academia, o delivery de comida, serviços de streaming e compras por impulso.
Toda a família deve estar envolvida nessa economia para garantir uma sobra dos rendimentos no fim do mês. Fique tranquilo, o esforço valerá a pena!
Leia também: Como sair do vermelho: 7 cortes para você enxugar o orçamento
Conseguiu por em prática todas as estratégias listadas e descobriu como sair das dívidas? O trabalho não acaba por aqui. É necessário entender quais comportamentos fizeram você chegar a essa situação para evitar um novo endividamento.
Tente pontuar os comportamentos que fizeram o orçamento sair de controle e evite repeti-los. A mudança de hábitos é essencial para a sua saúde financeira.
Após quitar as dívidas, estabeleça metas para o futuro. Planeje compras, viagens ou investimentos com antecedência e mantenha o hábito de economizar regularmente.
Descobriu a maneira correta de como sair das dívidas e já possui uma reserva considerável? É hora de começar a investir.
Embora a poupança seja o formato mais popular para guardar dinheiro, a sua renda pode crescer muito mais em outras aplicações. Hoje, a rentabilidade média da poupança é de 0,5% ao mês, ou 6% ao ano – bastante inferior a outras alternativas de renda fixa.
Algumas opções para investimento na modalidade de renda fixa são:
Para sair do vermelho de forma eficiente, organize suas dívidas por prioridade:
Se você tem muitas dívidas, uma alternativa pode ser o método “bola de neve”: comece pagando as menores dívidas enquanto mantém o pagamento mínimo nas demais. Assim, você sente o progresso e ganha motivação para continuar.
Já mostramos o passo a passo para sair das dívidas, mas sabemos que dúvidas podem surgir no caminho. Por isso, reunimos respostas para as principais questões sobre quitação de dívidas, para que você encontre as melhores soluções.
Empréstimo é uma boa para pagar suas dívidas? No Explica aí, Creditas!, nós te respondemos essas e outras perguntas para quem pensa em usar seu carro ou imóvel como forma de garantir juros mais baixos ao pedir um crédito e fugir do mal endividamento.
Se as dívidas da sua empresa estão tirando seu sono, saiba que você não está sozinho. Segundo a Serasa Experian, mais de 5 milhões de empresas no Brasil enfrentam inadimplência.
Empreender no Brasil exige resiliência e planejamento. Para lidar com dívidas em aberto, o ideal é começar renegociando com os credores. Assim, você pode encontrar condições de pagamento mais viáveis e reduzir as taxas de juros.
Outra opção é buscar crédito com taxas menores, como empréstimos para MEIs, que oferece condições especiais para este público. Outra opção é o empréstimo com garantia, que oferece uma das menores taxas de juros do mercado. Você pode estimar as condições do seu empréstimo com garantia utilizando a simulação abaixo:
Com prazos maiores, você terá mais previsibilidade para organizar o fluxo de caixa e manter a saúde do negócio.
O cheque especial é prático, mas pode ser um dos maiores vilões das finanças pessoais. Com juros acima de 300% ao ano, ele costuma transformar pequenas pendências em grandes dívidas.
Para sair dessa, o primeiro passo é conversar com seu gerente e negociar uma alternativa viável. Se não for possível quitar o valor total, avalie trocar a dívida por um crédito mais barato. O empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo estão entre as opções mais utilizadas nesses casos. Outra alternativa é o crédito consignado privado, com taxas de juros a partir de 1,09% + IPCA ao mês. Com ele, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento do colaborador, o que reduz os riscos de inadimplência e possibilita políticas de crédito melhores e mais flexíveis.
Leia também: Como sair do cheque especial com 10 dicas infalíveis
O saque do FGTS é permitido em alguns casos específicos, como demissão sem justa causa, término do contrato de trabalho por prazo determinado, aposentadoria ou para a compra de um imóvel. Também é possível realizar o resgate antecipado em casos de doenças graves ou desastres naturais.
Fora destes contextos, o saque só é permitido diante de medidas anunciadas pelo governo, como é o caso do saque imediato, em que o Governo Federal permite o saque de até 500 reais de cada conta do FGTS.
Se você se encaixa em algumas das condições para o saque do benefício, use o FGTS como solução de como sair das dívidas. Essa prática é, inclusive, recomendada por especialistas.
Leia também: FGTS para pagar dívidas: saiba como usar o benefício
Deixar de pagar contas como IPTU, IPVA, multas de trânsito e, até mesmo, multas ambientais, podem acarretar em problemas maiores do que você imagina. Ligadas a órgãos públicos, a não quitação das contas podem se resultar na chamada dívida ativa.
Aos que têm dúvidas, a dívida ativa pode ser explicada como um cadastro que todo governo, seja ele federal, estadual ou municipal, tem para reunir as informações das pessoas que possuem débitos com ele.
Em termos reais, a inscrição da dívida ativa ocorre da seguinte forma: ao receber a notificação da conta, como a de IPTU, por exemplo, o dono do imóvel é notificado de um débito que deve ser pago ao município.
Ao não quitar o valor indicado no prazo estipulado pelo órgão, o dono do imóvel abre a possibilidade do município solicitar (executar) a pendência. Tratando-se do IPTU, a Secretaria Municipal da Fazenda transforma o montante devido em um título executável de cobrança. Assim, o devedor passa a ser inscrito em uma dívida ativa, e o débito se torna passível de cobrança e penalidade.
Leia também: Divida ativa: o que é, como consultar e regularizar
Na hora de quitar a dívida, muitas pessoas ficam em dúvida se vale a pena parcelar seu pagamento. E a resposta pode ser mais simples do que parece. Se quitar o débito à vista pode proporcionar outra dívida, não hesite: recorra ao parcelamento da dívida ativa como solução para sair das dívidas.
Normalmente, os credores oferecem descontos aos contribuintes que puderem pagar à vista. Mas, também há condições vantajosas aos que desejam parcelar. O mais importante nesse processo é pôr fim ao mau endividamento, limpar o nome e garantir a saúde financeira.
Leia também: Vale a pena optar pelo parcelamento de dívida ativa?
Como vimos, o primeiro passo para fugir dos débitos é tentar uma negociar as dívidas com o credor. Principalmente porque ambos possuem interesse no pagamento do débito. Por isso, é possível conseguir descontos e condições especiais para o pagamento da dívida.
Renegociar dívidas é, sem dúvida, um dos principais caminhos para conquistar a tão sonhada saúde financeira. A renegociação pode ser ser feita diretamente com o credor, seja em feirões para limpar o nome sujo, ou por meio do refinanciamento de dívida - e portabilidade de uma instituição para outra.
A dica mais importante é procurar canais oficiais do agente financeiro em que o crédito foi contratado - até para evitar cair em fraudes. Um ponto positivo é que, na maioria dos casos, é possível fazer a solicitação de renegociação de forma totalmente online, além de realizar as simulações das novas condições de empréstimo.
Antes de renegociar, no entanto, é importante tentar entender o cenário em que está inserido e qual será a melhor maneira de fazer isso. Isso porque o não pagamento da dívida renegociada com o credor pode ser ainda pior para você. Fique atento.
Leia também: Como negociar dívidas: 10 dicas para organizar o orçamento
O refinanciamento nada mais é do que trocar um contrato antigo por um novo na mesma instituição financeira, sendo possível fazer alterações no prazo e valores contratados. Está é uma boa opção para quem tem uma ou mais pendências financeiras e quer reuni-los em um só pagamento, que pode ter juros mais baixos que os anteriores.
O refinanciamento pode ser a solução ideal para acabar com o mau endividamento. A ideia dessa prática é dar autonomia às pessoas para que seja possível sair das dívidas e voltar a ter controle sobre as próprias finanças.
Se você tem uma dívida pendente com o banco, o primeiro passo é conversar com o seu gerente e tentar negociar a melhor forma de pagamento. Em geral, as instituições costumam facilitar esse tipo de negociação, já que elas são as principais interessadas no pagamento da dívida.
Para a negociação, é importante entender quanto do seu orçamento mensal pode ser comprometido com o pagamento da dívida. Com isso, é possível fazer uma proposta ao banco, que seja vantajosa para ambos.
Leia também: Dívida com bancos: saiba como negociar e quitar esse débito
A dívida de cartão de crédito é uma das mais caras do mercado - atrás apenas do cheque especial. Os juros, por exemplo, chegam a mais de 300% ao ano de acordo com o Banco Central. Analisando esses dados, não restam dúvidas: o pagamento desse tipo de dívida deve ser uma prioridade no orçamento.
Negocie com a operadora de cartão de crédito e busque uma alternativa de pagamento que caiba no seu bolso. O agente financeiro tem tanto interesse quanto você na quitação do débito e costuma facilitar o pagamento, seja com parcelas mais flexíveis ou com a redução da taxa de juros.
Mas, antes, é importante entender quanto do seu orçamento mensal pode ser comprometido com o pagamento da dívida. Com isso, é possível fazer uma proposta ao banco que seja vantajosa para ambos e que aponte um caminho real de como sair das dívidas.
Também é válido fazer simulações de crédito em diferentes agentes financeiros para identificar se existem propostas mais adequadas à sua realidade financeira. Muitas vezes, é possível encontrar ofertas com juros menores e melhores condições de pagamento.
Leia também: Acabe com a dívida do cartão de crédito e organize suas finanças
O FIES - Fundo de Financiamento Estudantil - é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que ajuda estudantes brasileiros a ingressarem no ensino superior.
O Programa oferece financiamento estudantil e, a partir do primeiro mês após a conclusão do curso, o aluno deve dar início ao pagamento do saldo devedor. Caso não seja possível iniciar o pagamento das parcelas, é necessário arcar com o valor mínimo.
Os beneficiários que estiverem com parcelas atrasadas, ou seja, com dívida do FIES, devem procurar a instituição bancária onde foi assinado o contrato para solicitar a renegociação da dívida. Nesse caso, o valor da parcela resultante da renegociação não poderá ser inferior a 200 reais, mas pode ser um bom caminho de como se livrar das dividas.
Para saber mais: Renegociar dívida do FIES: aprenda a negociar e saia da inadimplência
A negociação de um acordo de dívida é um processo em que o consumidor e o credor buscam resolver uma pendência financeira. Tanto o consumidor quanto o credor podem iniciar a iniciativa para negociar o acordo. No entanto, é importante destacar que um acordo de dívida não necessariamente implica na quitação imediata do valor devido.
Durante a negociação, é fundamental que o consumidor tenha uma compreensão clara de sua situação financeira e, se necessário, considere opções de parcelamento mais flexíveis para evitar dificuldades financeiras. O acordo final dependerá das condições vigentes e do consenso alcançado entre as partes envolvidas.
O processo de acordo de dívida geralmente começa com a análise dos valores originais e atualizados da dívida em questão. Essa análise é feita por meio do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), o que permite identificar todas as dívidas legais associadas ao nome do consumidor.
Essa avaliação detalhada dos valores devidos é um passo importante para que tanto o consumidor quanto o credor tenham clareza sobre a situação financeira e possam buscar uma solução adequada e viável para a pendência.
Sair das dívidas exige disciplina, planejamento e ação, mas você não precisa fazer isso sozinho. Na Creditas, acreditamos que cada passo rumo à estabilidade financeira é uma oportunidade de mudança ou melhoria de vida. Identifique sua situação financeira, renegocie débitos, ajuste seu orçamento e saiba que estamos aqui para apoiar você nesse próximo passo.
Já sabe quais serão seus próximos passos para sair das dívidas rápido? Continue acompanhando nossas dicas e informações sobre educação financeira cadastrando-se abaixo na newsletter do Exponencial.
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