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Saia do vermelho

Como sair das dívidas rápido: veja o passo a passo e tire suas dúvidas

Sair do vermelho exige comprometimento e mudança de postura em relação às suas finanças. Veja dicas que podem ajudar na busca pela organização das contas

por Vanessa Ferreira

Atualizado em 9 de outubro, 2024

Como sair das dívidas rápido: veja o passo a passo e tire suas dúvidas

Quer saber mais sobre como sair das dívidas? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você irá entender como sair das dívidas passo a passo e ainda terá as principais dúvidas sobre o assunto responidas.

A falta de planejamento financeiro é um dos grandes responsáveis pelo alto índice de inadimplência no país: segundo o Serasa Experian, cerca de 40% dos brasileiros estão convivendo com as contas em atraso nos últimos anos. A dificuldade de controlar o orçamento faz com que as pessoas acessem créditos com altas taxas de juros. Ao se deparar com essa situação, a preocupação é uma só: como sair das dívidas.

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Sair do mau endividamento, porém, não é algo impossível. Separamos algumas medidas práticas para te ajudar a reverter essa situação e gerenciar o seu orçamento com sabedoria.

Para facilitar sua jornada nesse universo, confira os principais tópicos desta matéria:

Afinal, é possível sair das dívidas rapidamente?

Não será exatamente rápido sair das dívidas, mas com um bom planejamento é possível encerrar de uma vez por todas o ciclo de mau endividamento. Para se planejar adequadamente é preciso aprender a equacionar melhor seus gastos partindo do quanto você recebe mensalmente e o quanto possui de dívidas. 

Com isso em mãos, elabore um planejamento financeiro e trace prioridades de pagamentos. Especialistas indicam a formulação de uma lista ou tabela para inserir todos os compromissos financeiros e ter uma visualização mais ampla de como poderá lidar com seus custos mensais, definindo uma estratégia para a quitação das dívidas antigas.

A principal dica sobre como sair das dívidas é acabar com os débitos que possuem juros maiores, como o cheque especial, trocando por dívidas mais baratas. Outra possibilidade é renegociar a dívida diretamente com o credor.  

Ao visualizar as finanças organizadas, acredite: você vai ter uma noção mais ampla de como quitar dívidas e lidar melhor com seus custos mensais. Se você tem dúvidas sobre como fazer isso, confira nosso passo a passo logo abaixo.

20 passos para sair das dívidas rápido

A famosa planilha com o registro dos seus custos é apenas o primeiro passo para organizar o orçamento. A seguir, veja como se livrar das dívidas em 20 dicas práticas:

Passo 1: Conheça o valor total das suas dívidas

Antes de mais nada, é importante listar todos os débitos acumulados até o momento. Com essa prática, é possível identificar quanto se deve no total e o quanto dessa dívida compromete sua renda mensal.

O ideal é listar todas as dívidas por ordem de atraso e urgência de pagamento. A prioridade deve ser as contas que possuem a maior taxa de juros, como é o caso do cartão de crédito e cheque especial. 

Faça uma grande varredura pelas contas antigas e, caso tenha dúvidas sobre o valor da dívida atual, contate as empresas com as quais possui compromissos em atraso para confirmar os dados.

Passo 2: Defina uma meta mensal de economia

Depois de definir uma estratégia para quitar dívidas mais urgentes, você poderá adotar uma prática para evitar recorrer a linhas de empréstimo mais caras. Por isso, quando já estiver com as dívidas mais equilibradas, procure definir quais gastos você pode cortar para economizar. 

Quando economizar se torna um hábito, a possibilidade de retornar ao endividamento se torna muito menor. Por isso, defina quais são os custos que podem ser cortados ou reduzidos do seu orçamento. Essa lista é determinante para definir a melhor estratégia sobre como sair das dívidas. 

Passo 3: Negocie com os credores

Após conhecer o tamanho da sua dívida e conseguir identificar a sua capacidade de pagamento mensal, é muito mais fácil negociar os débitos mais caros e antigos com as instituições credoras. 

Antes de fazer esse contato, estabeleça um limite de quanto pode destinar aos débitos. Peça uma proposta de pagamento dessa dívida em condições melhores e verifique no seu orçamento se o valor sugerido pela operadora está em conformidade com o que você definiu.

Passo 4: Troque dívidas caras por mais baratas

Se a negociação com as empresas credoras não evoluir, você pode partir para a portabilidade de crédito. Nesse caso, o consumidor pode procurar por alguma instituição que ofereça melhores condições de pagamento e transferir a dívida.

Essa prática recebe esse nome porque a instituição nova quita a dívida antiga e cria uma nova com parcelas mais ajustáveis à sua capacidade de pagamento mensal. É possível, inclusive, reduzir a taxa de juros que você está pagando atualmente. Descobrir como se livrar das dívidas passa diretamente por encontrar as melhores oportunidades de juros no mercado.

Antes de tomar essa decisão, faça uma ampla pesquisa online sobre quais são as empresas que oferecem empréstimos com juros baixos. Assim, dá para assumir parcelas mais em conta que cabem no seu orçamento.

Leia também: Portabilidade de crédito vale mesmo a pena?

Passo 5: Passe a controlar os seus gastos 

Todas essas dicas só funcionam quando o consumidor adota novos hábitos de consumo. Isso não quer dizer que ele deva parar de consumir, mas assumir um compromisso consigo mesmo para quitar dívidas e criar metas financeiras mais rigorosas com o seu dinheiro. 

Por isso, faça uma auto avaliação sobre seus hábitos de consumo e veja se todos são realmente fundamentais para o seu momento. É muito provável que você encontre alguns gastos que podem ser evitados em períodos de maior dificuldade financeira.

Passo 6: Anote todos os gastos

A melhor forma de controlar o orçamento é anotar todos os gastos. Dessa forma, é possível identificar o seu perfil financeiro de maneira mais clara, bem como entender quais são os pontos focais que estão impactando a sua saúde financeira.

Vale usar um caderno ou uma planilha. O importante é conseguir mapear todos os gastos mensais, incluindo os menores. Se você não gosta de fazer anotações, usar aplicativos de educação financeira também pode ajudar a não perder a mão no controle dos débitos.

Passo 7: Busque mais conhecimento sobre educação financeira

Uma das principais formas de sair das dívidas é ter o conhecimento necessário para evitá-las. Por essa razão, é fundamental que você busque conhecimento sobre como se educar financeiramente. 

Seja por meio de aplicativos, canais no Youtube ou blogs especializados, é importante que você tenha cada vez mais habilidade para organizar seus recursos e a educação financeira será determinante.

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Passo 8: Envolva os membros da família no planejamento financeiro 

Para muitos, falar sobre dinheiro é um tabu. É natural que as pessoas sintam-se envergonhadas em dizer que deixaram as contas saírem do controle ou contar como decidem administrar seus recursos. 

No entanto, a contribuição da família é parte integrante da estratégia de como sair das dívidas. Por isso, é interessante desenvolver uma cultura familiar de estímulo à abordagem desse assunto de maneira mais natural. Quando a educação financeira está presente em casa, o caminho para a maturidade financeira fica muito mais fácil.

Passo 9: Busque uma renda extra

Se as contas saíram do controle, obter mais recursos para quitá-las é um caminho interessantes. Hoje, muitas pessoas empreendem preparando guloseimas para vender no trabalho, dirigindo por aplicativos e exercendo atividades diversas fora do expediente fixo. 

Investigue possibilidades de renda extra que se encaixam no seu perfil e estabeleça uma meta mensal a ser atingida. 

Leia também: Seis maneiras de ganhar renda extra com seu bem

Passo 10: Diminua a quantidade de cartões de crédito

O cartão de crédito precisa ser um aliado do seu orçamento, e não um vilão. No entanto, é uma das principais causas do mau endividamento do brasileiro.

Verifique a real necessidade de cada cartão na sua rotina financeira. Lembre-se: quanto maior o número de cartões, maiores são as chances das compras saírem do controle e a dívida se tornar uma bola de neve.

Passo 11: Cozinhe em casa

Um estudo recente do Guiabolso mostrou que gastos com aplicativos de entrega de comida consomem mais de 8% da renda do consumidor. 

Se você também tem dificuldade de controlar esse tipo de gasto, cozinhar em vez de pedir refeições por aplicativo pode ser a solução. Para tornar a adoção do novo hábito mais fácil, pense que o valor economizado poderá ser utilizado para concretizar um sonho ou garantir uma reserva de emergência.

Leia também: Compras por aplicativo: como aproveitar sem extrapolar o orçamento?

Passo 12: Cuidado com os parcelamentos

Parcelar é uma facilidade, pois permite a aquisição de produtos de alto valor que, se fossem comprados à vista, consumiriam boa parte do orçamento mensal. Mas as parcelas a perder de vista também podem ser negativas na sua tentativa de quitar dívidas. 

Trabalhe para parcelar apenas o que for essencial, como itens de maior valor, e tentar pagar os custos menores à vista ou em parcelas mais curtas.

Passo 13: Negocie suas contas de consumo

Negociar as contas fixas, como telefone, TV a cabo e internet são práticas que podem trazer um verdadeiro alívio no orçamento mensal. Na tentativa de manter seus clientes, as operadoras podem oferecer descontos significativos para a fidelização.

Caso não consiga uma oferta atrativa, é sempre válido buscar outras opções e ofertas nas empresas concorrentes. A economia no fim do mês pode te surpreender!

Passo 14: Corte gastos desnecessários

Não adianta negociar as contas fixas e continuar mantendo gastos desnecessários. Pelo menos enquanto estiver tentando quitar dívidas, verifique o que é possível cortar no orçamento. Isso pode incluir a mensalidade da academia, o delivery de comida, serviços de streaming e compras por impulso.

Toda a família deve estar envolvida nessa economia para garantir uma sobra dos rendimentos no fim do mês. Fique tranquilo, o esforço valerá a pena!

Leia também: Como sair do vermelho: 7 cortes para você enxugar o orçamento

Passo 15: Imponha limites para o lazer

Sair das dívidas requer uma alta dose de foco e disciplina. Embora pareça impossível resistir ao convite do happy hour após o trabalho ou assistir ao show da sua banda favorita, esse prazer momentâneo pode representar uma dor de cabeça no futuro. Por isso, limite os gastos com a diversão.

Isso não quer dizer que você deve abrir mão da sua vida social. É possível alcançar um equilíbrio estipulando um limite de gasto para cada evento. Além disso, existem muitos programas gratuitos ou com custo reduzido para fazer 

Passo 16: Organize uma reserva de emergência

Imprevistos podem acontecer a qualquer hora. Nessas situações, a reserva de emergência pode ser a grande saída para evitar a entrada em dívidas ruins, como empréstimos do cheque especial e rotativo do cartão de crédito.

O ideal é ter um fundo de emergência com o valor de pelo menos três salários mensais. Lembre-se sempre: quanto maior a reserva, menor a possibilidade de entrar no mau endividamento.

Passo 17: Consuma de maneira mais consciente 

Não se trata de interromper a compra de itens que você gosta. A ideia é verificar de maneira criteriosa se há real necessidade de comprar certas coisas. Quando cria-se uma consciência financeira baseada em um equilíbrio entre desejo e necessidade, economizar dinheiro se torna uma tarefa muito mais fácil e você descobre como se livrar das dívidas sem passar dificuldade.

Passo 18: Pratique a auto avaliação

Conseguiu por em prática todas as estratégias listadas e descobriu como sair das dívidas? O trabalho não acaba por aqui. É necessário entender quais comportamentos fizeram você chegar a essa situação para evitar um novo endividamento.

Tente pontuar os comportamentos que fizeram o orçamento sair de controle e evite repeti-los. A mudança de hábitos é essencial para a sua saúde financeira.

Passo 19: Comece a poupar 

Agora que você conseguiu quitar suas dívidas e manter uma reserva de emergência, chegou a hora de poupar para conseguir tirar os seus planos do papel.

Para isso, reserve uma parte do seu salário para uma poupança e mantenha o compromisso de guardar esse valor todos os meses. Para ajudar, estipule uma porcentagem do seu salário que será reservada para a poupança e a considere como se fosse o pagamento de uma conta mensal. 

Passo 20: Conseguiu economizar? Invista!

Descobriu a maneira correta de como sair das dívidas e já possui uma reserva considerável? É hora de começar a investir. 

Embora a poupança seja o formato mais popular para guardar dinheiro, a sua renda pode crescer muito mais em outras aplicações. Hoje, a rentabilidade média da poupança é de 0,5% ao mês, ou 6% ao ano – bastante inferior a outras alternativas de renda fixa. 

Algumas opções para investimento na modalidade de renda fixa são:

  • Tesouro Selic: pacote de tesouro direto que remunera o investidor com base na taxa básica de juros (Selic);
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): título de crédito que os consumidores fazem aos bancos em troca de remuneração;
  • Fundo de Renda Fixa: comunidade de investidores administrada por um gestor que fica responsável pela gestão de compra e venda de títulos públicos e privados que podem gerar lucro aos investidores.

Principais dúvidas sobre como quitar dívidas

Já explicamos passo a passo como sair das dívidas, mas dúvidas sempre podem surgir, por isso respondemos algumas das principais dúvidas sobre quitar dívidas.

Vale a pena fazer empréstimo para quitar dívidas?

Empréstimo é uma boa para pagar suas dívidas? No Explica aí, Creditas!, nós te respondemos essas e outras perguntas para quem pensa em usar seu carro ou imóvel como forma de garantir juros mais baixos ao pedir um crédito e fugir do mal endividamento.

Como quitar dívidas da minha empresa?

Se você está buscando como se livrar das dívidas da sua empresa, saiba que não está sozinho nessa missão. Segundo os levantamentos da Serasa Experian, mais de 5 milhões de empresas brasileiras ficaram inadimplentes nos últimos anos.

Empreender no Brasil é um desafio que exige resiliência e determinação, já que manter as contas em dia e, ao mesmo tempo conquistar uma boa margem de lucro, não é  tarefa fácil.

Se a sua empresa possui dívidas em aberto é importante tentar uma renegociação da dívida com o credor. Dessa forma, é possível chegar a condições de pagamento mais viáveis e reduzir a taxa de juros.

Outra opção é buscar modalidades de crédito com taxas mais baixas, a fim de quitar a dívida e manter a integridade do seu negócio.  Dessa forma, é possível trocar as suas dívidas caras por uma mais barata, com um prazo maior, que te ajuda a planejar melhor o pagamento das parcelas.

Uma opção é buscar por um empréstimo para MEI, que oferece condições especiais para este público.

Outra opção é o empréstimo com garantia, que oferece uma das menores taxas de juros do mercado. Você pode estimar as condições do seu empréstimo com garantia utilizando a simulação abaixo:

House Icon

Veículo em garantia

De R$
5 mil a R$ 150 mil
Juros a partir de
1,49% ao mês

Simule

House Icon

Imóvel em garantia

De
R$ 50 mil a R$ 3 milhões
Juros a partir de
1,09% ao mês + IPCA

Simule

Como quitar dívidas do cheque especial?

Aquele crédito pré-aprovado que fica disponível na sua conta corrente pode custar caro para a sua saúde financeira. Isso porque o cheque especial possui a maior taxa de juros do mercado, chegando a mais de 300% ao ano segundo o Banco Central. 

A facilidade do acesso a esse crédito e a falta de informações sobre as condições para esse tipo de empréstimo fazem com que milhares de pessoas fiquem mau endividadas. Para sair da dívida do cheque especial é recomendado conversar com o seu gerente e tentar negociar a melhor forma de pagamento.

Se não for possível quitar o valor completo da dívida, é sempre válido buscar outras modalidades no mercado com juros menores e que podem ser usadas para organizar as finanças e sair da bola de neve do cheque especial. Assim, o consumidor troca a dívida cara por outra mais barata.

O empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo estão entre as opções mais utilizadas nesses casos. Outra alternativa é o crédito consignado privado, com taxas de juros a partir de 1,09% + IPCA ao mês. Com ele, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento do colaborador, o que reduz os riscos de inadimplência e possibilita políticas de crédito melhores e mais flexíveis.

Leia também: Como sair do cheque especial com 10 dicas infalíveis

Como quitar dívidas usando meu FGTS?

O saque do FGTS é permitido em alguns casos específicos, como demissão sem justa causa, término do contrato de trabalho por prazo determinado, aposentadoria ou para a compra de um imóvel. Também é possível realizar o resgate antecipado em casos de doenças graves ou desastres naturais. 

Fora destes contextos, o saque só é permitido diante de medidas anunciadas pelo governo, como é o caso do saque imediato, em que o Governo Federal permite o saque de até 500 reais de cada conta do FGTS. 

Se você se encaixa em algumas das condições para o saque do benefício, use o FGTS como solução de como sair das dívidas. Essa prática é, inclusive, recomendada por especialistas.

Leia também: FGTS para pagar dívidas: saiba como usar o benefício

Como consultar e regualizar dívida ativa?

Deixar de pagar contas como IPTU, IPVA, multas de trânsito e, até mesmo, multas ambientais, podem acarretar em problemas maiores do que você imagina. Ligadas a órgãos públicos, a não quitação das contas podem se resultar na chamada dívida ativa.

Aos que têm dúvidas, a dívida ativa pode ser explicada como um cadastro que todo governo, seja ele federal, estadual ou municipal, tem para reunir as informações das pessoas que possuem débitos com ele.

Em termos reais, a inscrição da dívida ativa ocorre da seguinte forma: ao receber a notificação da conta, como a de IPTU, por exemplo, o dono do imóvel é notificado de um débito que deve ser pago ao município. 

Ao não quitar o valor indicado no prazo estipulado pelo órgão, o dono do imóvel abre a possibilidade do município solicitar (executar) a pendência. Tratando-se do IPTU, a Secretaria Municipal da Fazenda transforma o montante devido em um título executável de cobrança. Assim, o devedor passa a ser inscrito em uma dívida ativa, e o débito se torna passível de cobrança e penalidade.

Leia também: Divida ativa: o que é, como consultar e regularizar

Como parcelar da dívida ativa?

Na hora de quitar a dívida, muitas pessoas ficam em dúvida se vale a pena parcelar seu pagamento. E a resposta pode ser mais simples do que parece. Se quitar o débito à vista pode proporcionar outra dívida, não hesite: recorra ao parcelamento da dívida ativa como solução para sair das dívidas. 

Normalmente, os credores oferecem descontos aos contribuintes que puderem pagar à vista. Mas, também há condições vantajosas aos que desejam parcelar. O mais importante nesse processo é pôr fim ao mau endividamento, limpar o nome e garantir a saúde financeira. 

Leia também: Vale a pena optar pelo parcelamento de dívida ativa?

Principais dúvidas sobre como negociar dívidas

Como vimos, o primeiro passo para fugir dos débitos é tentar uma negociar as dívidas com o credor. Principalmente porque ambos possuem interesse no pagamento do débito. Por isso, é possível conseguir descontos e condições especiais para o pagamento da dívida.

Renegociar as dívidas vale a pena? 

Renegociar dívidas é, sem dúvida, um dos principais caminhos para conquistar a tão sonhada saúde financeira. A renegociação pode ser ser feita diretamente com o credor, seja em feirões para limpar o nome sujo, ou por meio do refinanciamento de dívida - e portabilidade de uma instituição para outra. 

A dica mais importante é procurar canais oficiais do agente financeiro em que o crédito foi contratado - até para evitar cair em fraudes. Um ponto positivo é que, na maioria dos casos, é possível fazer a solicitação de renegociação de forma totalmente online, além de realizar as simulações das novas condições de empréstimo.

Antes de renegociar, no entanto, é importante tentar entender o cenário em que está inserido e qual será a melhor maneira de fazer isso. Isso porque o não pagamento da dívida renegociada com o credor pode ser ainda pior para você. Fique atento. 

Leia também:  Como negociar dívidas: 10 dicas para organizar o orçamento

Refinanciamento de dívidas vale a pena?

O refinanciamento nada mais é do que trocar um contrato antigo por um novo na mesma instituição financeira, sendo possível fazer alterações no prazo e valores contratados. Está é uma boa opção para quem tem uma ou mais pendências financeiras e quer reuni-los em um só pagamento, que pode ter juros mais baixos que os anteriores.

O refinanciamento pode ser a solução ideal para acabar com o mau endividamento. A ideia dessa prática é dar autonomia às pessoas para que seja possível sair das dívidas e voltar a ter controle sobre as próprias finanças.

Como negociar dívidas com bancos e instituições financeiras?

Se você tem uma dívida pendente com o banco, o primeiro passo é conversar com o seu gerente e tentar negociar a melhor forma de pagamento. Em geral, as instituições costumam facilitar esse tipo de negociação, já que elas são as principais interessadas no pagamento da dívida. 

Para a negociação, é importante entender quanto do seu orçamento mensal pode ser comprometido com o pagamento da dívida. Com isso, é possível fazer uma proposta ao banco, que seja vantajosa para ambos.

Leia também: Dívida com bancos: saiba como negociar e quitar esse débito

Como negociar dívidas de cartão de crédito?

A dívida de cartão de crédito é uma das mais caras do mercado - atrás apenas do cheque especial. Os juros, por exemplo, chegam a mais de 300% ao ano de acordo com o Banco Central. Analisando esses dados, não restam dúvidas: o pagamento desse tipo de dívida deve ser uma prioridade no orçamento.

Negocie com a operadora de cartão de crédito e busque uma alternativa de pagamento que caiba no seu bolso. O agente financeiro tem tanto interesse quanto você na quitação do débito e costuma facilitar o pagamento, seja com parcelas mais flexíveis ou com a redução da taxa de juros.

Mas, antes, é importante entender quanto do seu orçamento mensal pode ser comprometido com o pagamento da dívida. Com isso, é possível fazer uma proposta ao banco que seja vantajosa para ambos e que aponte um caminho real de como sair das dívidas.

Também é válido fazer simulações de crédito em diferentes agentes financeiros para identificar se existem propostas mais adequadas à sua realidade financeira. Muitas vezes, é possível encontrar ofertas com juros menores e melhores condições de pagamento.

Leia também: Acabe com a dívida do cartão de crédito e organize suas finanças

Como negociar dívidas do FIES?

O FIES - Fundo de Financiamento Estudantil -  é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que ajuda estudantes brasileiros a ingressarem no ensino superior. 

O Programa oferece financiamento estudantil e, a partir do primeiro mês após a conclusão do curso, o aluno deve dar início ao pagamento do saldo devedor. Caso não seja possível iniciar o pagamento das parcelas, é necessário arcar com o valor mínimo.

Os beneficiários que estiverem com parcelas atrasadas, ou seja, com dívida do FIES, devem procurar a instituição bancária onde foi assinado o contrato para solicitar a renegociação da dívida. Nesse caso, o valor da parcela resultante da renegociação não poderá ser inferior a 200 reais, mas pode ser um bom caminho de como se livrar das dividas. 

Para saber mais: Renegociar dívida do FIES: aprenda a negociar e saia da inadimplência

O que é o acordo de dívidas?

A negociação de um acordo de dívida é um processo em que o consumidor e o credor buscam resolver uma pendência financeira. Tanto o consumidor quanto o credor podem iniciar a iniciativa para negociar o acordo. No entanto, é importante destacar que um acordo de dívida não necessariamente implica na quitação imediata do valor devido.

Durante a negociação, é fundamental que o consumidor tenha uma compreensão clara de sua situação financeira e, se necessário, considere opções de parcelamento mais flexíveis para evitar dificuldades financeiras. O acordo final dependerá das condições vigentes e do consenso alcançado entre as partes envolvidas.

O processo de acordo de dívida geralmente começa com a análise dos valores originais e atualizados da dívida em questão. Essa análise é feita por meio do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), o que permite identificar todas as dívidas legais associadas ao nome do consumidor.

Essa avaliação detalhada dos valores devidos é um passo importante para que tanto o consumidor quanto o credor tenham clareza sobre a situação financeira e possam buscar uma solução adequada e viável para a pendência.

Como negociar dívidas em geral

  1. Pesquise as ofertas e condições de outros bancos: faça  simulações de crédito para identificar se existem propostas mais adequadas à sua realidade financeira.
  2. Procure a melhor maneira de conversar com o banco: ao ficar ciente sobre a dívida, entre em contato com o banco o quanto antes para mostrar que você tem interesse em quitar a dívida.
  3. Proponha soluções durante a conversa: a negociação com o banco não deve ser algo unilateral. Durante a conversa, proponha soluções e alternativas para o pagamento da dívida. A negociação deve ser vantajosa para ambos.
  4. Nunca se sinta intimidado: converse com o atendente de igual para igual e demonstre interesse em arcar com o débito.
  5. Frequente feirões de negociação: são ótimas oportunidades para conseguir condições especiais para quitar o débito e encontrar como sair das dívidas.
  6. Seja realista nos cálculos: antes de aceitar qualquer proposta, faça as contas e entenda se as parcelas se adequam ao seu orçamento.
  7. Anote tudo: sempre anote o nome, protocolo de atendimento e o que foi acordado na conversa. Essas informações podem ser muito úteis caso haja algum problema futuro.

Já sabe quais serão seus próximos passos para sair das dívidas rápido? Continue acompanhando nossas dicas e informações sobre educação financeira cadastrando-se abaixo na newsletter do Exponencial.

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