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Saia do vermelho
Descobrir o tamanho das dívidas e entender os seus hábitos de consumo são medidas essenciais para colocar as contas em dia. Confira dicas práticas para alcançar o equilíbrio financeiro
por Flávia Marques
Atualizado em 18 de agosto, 2023
Quando os gastos começam a aumentar e o dinheiro que entra na conta não acompanha esse crescimento, a situação financeira se complica. Diante desse cenário, como sair do vermelho e equilibrar o orçamento?
Esse é um problema bastante conhecido pelos brasileiros: de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), atualmente mais de 62 milhões de consumidores perderam o controle das dívidas e têm contas em atraso. Isso equivale a mais de 40% da população economicamente ativa do país.
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A boa notícia é que com planejamento e algumas mudanças de hábitos é possível sair dessa situação. A seguir, separamos orientações valiosas para quem precisa colocar as contas em dia.
Quando as contas não fecham no final do mês, muita gente decide recorrer a soluções mais “simples” para ter saldo, como usar o cheque especial ou tomar um empréstimo pessoal, de fácil contratação. O problema é que essas opções oferecem juros altos, que podem tornar a dívida do consumidor ainda maior.
Por isso, listamos algumas etapas para quem busca organizar as finanças de maneira saudável. Quer aprender como sair do vermelho? Confira as dicas:
Não tem outro jeito: o primeiro passo para sair do vermelho é encarar as dívidas e descobrir exatamente como está a sua situação.
Com o passar do tempo, algumas despesas crescem por conta dos juros, então é importante ligar para as empresas credoras para saber o valor atual da dívida. Mas, calma: isso não significa que você terá que pagar tudo de uma vez. Essa atitude serve para que o consumidor conheça o tamanho do problema e pense em qual estratégia irá tomar para resolver a situação.
Depois de colher essas informações, é hora de olhar para os números. Para criar uma visualização mais simples, você pode fazer uma tabela: de um lado, liste todas as suas dívidas, como financiamentos, empréstimos e cheque especial, entre outras. Do outro, detalhe as dívidas: anote o valor das parcelas, as taxas de juros cobradas, o número restante de prestações e o valor total da despesa.
Com esse exercício, é possível perceber quanto do orçamento mensal está comprometido só com essas dívidas e entender se essa situação é sustentável a longo prazo. Então, dá para avaliar se você poderá pagar esse valor até o final do parcelamento.
As anotações também permitem visualizar quais são as dívidas mais caras, ou seja, as que têm as maiores taxas de juros. Elas são as mais perigosas e merecem atenção especial, porque crescem mais rapidamente. Todas essas informações serão importantes no futuro, quando você precisar decidir quais dívidas irá quitar primeiro.
Para descobrir como organizar a vida financeira e sair do vermelho, é fundamental entender como funciona a sua renda mensal, afinal, é com ela que as dívidas serão quitadas. As anotações continuam: registre quanto você ganha e quanto gasta no dia a dia. Comece colocando tudo no caderno ou, se preferir, use aplicativos para se organizar: Guiabolso, Mobills, Minhas Economias e Olívia são algumas das opções gratuitas disponíveis.
Se você trabalha em regime CLT, verifique o seu holerite e confira o valor do seu salário líquido, ou seja, o que realmente cai na sua conta depois dos descontos. Para autônomos e empreendedores, o ideal é considerar a renda média mensal, já que o valor pode variar.
Depois, separe os gastos fixos, que você tem todo mês e não pode ficar sem, como aluguel, condomínio, supermercado, contas de luz e água. Em seguida, liste os gastos variáveis, que podem ser reduzidos ou cortados em situações de emergência: passeios no shopping, restaurantes e assinaturas de serviços de streaming são alguns exemplos.
Uma das orientações mais populares para quem busca como sair do vermelho é cortar os gastos desnecessários. Diminuir ou eliminar os custos extras é um passo realmente importante para ajustar as contas, mas há um problema nesta etapa: nem sempre é fácil identificar o que é ou não essencial. Então, o que fazer para não confundir desejos com necessidades?
Em entrevista ao Exponencial, Fabio Gallo, professor de Finanças da Fundação Getúlio Vargas, ensinou um truque que pode ajudar o consumidor a decidir o que deve ser cortado, reduzido e reorganizado para sair do vermelho e manter um orçamento saudável: o método ABCD.
A estratégia consiste em classificar os gastos em quatro categorias (A, B, C e D) para, depois, avaliar a real necessidade de cada um e eliminar o que está prejudicando o orçamento. Funciona assim:
- Grupo A (alimentação): aqui, entram os gastos com compras de supermercado, almoços na empresa e de lazer. “Itens requintados, como um vinho importado ou um queijo suíço não fazem parte desta categoria, já que não são gastos básicos referentes à alimentação”, explica o especialista.
- Grupo B (básicos): são as despesas obrigatórias, que chamamos no passo 2 de “gastos fixos”. Aluguel, contas telefônicas, energia elétrica, água, gás e afins se enquadram nesta categoria.
- Grupo C (contornáveis): Gallo define como contornáveis as despesas que “fazem nossa vida melhor, mas podem ser cortadas em momentos de emergência”. Assinatura de um pacote de internet mais completo, TV a cabo e academia são alguns exemplos.
As despesas contornáveis, segundo ele, devem ficar “no amarelo”. “Enquanto puderem ser mantidas sem pesar no orçamento, elas ficam. Caso contrário, precisam ser cortadas”, defende o professor.
- Grupo D (desnecessários): os gastos desnecessários precisam sair do orçamento o mais rápido possível. Quem paga tarifas de mais de um cartão de crédito, por exemplo, deve avaliar imediatamente qual é prioritário e abrir mão dos demais.
Depois de categorizar as despesas, o ideal é começar cortando os gastos da categoria D (desnecessários). Em seguida, é hora de olhar com cuidado para aqueles do grupo C (contornáveis) e verificar quais deles também podem sair da lista de despesas.
Leia também | 10 gastos invisíveis que corroem o seu orçamento - e como fugir deles
Depois de conhecer as suas dívidas, entender a sua renda mensal e descobrir quanto pode economizar tirando algumas despesas do orçamento, é hora de comparar o quanto você ganha com o total das suas dívidas. Aqui, é preciso entender a fatia do orçamento que pode ser usada para pagar essas contas.
Por lei, o endividamento do consumidor, no caso de empréstimos regulamentados pela legislação, não pode passar de 30% do salário. Por isso, especialistas defendem que o ideal é nunca comprometer mais do que essa parte da sua renda para quitar dívidas. Isso porque no meio do caminho podem acontecer imprevistos, e estar com o orçamento muito apertado pode levar o consumidor ao superendividamento novamente.
Seguindo esse raciocínio, uma pessoa que tem renda mensal de 3 000 reais, por exemplo, deve comprometer, no máximo, 900 reais por mês com o pagamento de dívidas. Com esses números em mente, é hora de passar para a próxima etapa: a negociação.
Primeiro, verifique quais dívidas você conseguiria pagar com o dinheiro que economizou após o corte de gastos. Como explicamos anteriormente, as dívidas prioritárias são aquelas que têm os juros mais altos.
Em seguida, é hora de entrar em contato com essas empresas para negociar as taxas de juros e quitar as dívidas. Para facilitar o pagamento, alguns órgãos de proteção ao crédito e até mesmo instituições financeiras organizam eventos chamados de “feirões”, que são ótimas oportunidades para conseguir condições especiais e eliminar os débitos.
Mas, e o que deve ser feito com as dívidas que você não consegue quitar no momento? A solução está no próximo passo.
Leia também | Como negociar dívidas: 10 dicas para organizar o orçamento
Para quitar as dívidas restantes e sair do vermelho de uma vez por todas, existem duas alternativas:
Depois da negociação, continue pagando as dívidas no prazo combinado. À medida que as parcelas forem quitadas e você conseguir uma folga no orçamento, guarde esse dinheiro para compor a sua reserva de emergência e evitar problemas financeiros com novos imprevistos.
Mas, atenção: se após a negociação você perceber que irá comprometer a sua renda para pagar as parcelas, a próxima opção pode ser mais interessante.
Refinanciar as dívidas é uma alternativa interessante para quem busca como sair do vermelho. Ao optar por esse caminho, o consumidor soma o valor de todas as contas em atraso e toma um empréstimo para quitar tudo e ficar com uma dívida só, a juros menores.
As vantagens são diversas: além da facilidade para organizar as contas e de não precisar mais se preocupar com prazos de pagamentos em diferentes instituições, o consumidor também pode negociar e conseguir condições melhores para pagar os seus débitos. Com o valor necessário para quitar o valor devido à vista, fica mais fácil conseguir descontos.
Mas, para que o refinanciamento valha a pena, o ideal é optar por uma modalidade de crédito que tenha juros baixos. Assim, o consumidor troca a dívida cara por outra mais barata e consegue sair do vermelho. Por isso, o empréstimo com garantia de imóvel e o empréstimo com garantia de veículo, que têm as menores taxas de juros do mercado, estão entre as opções mais utilizadas nesses casos.
Outra opção é o crédito consignado privado, com taxas de juros a partir de 1,19% ao mês. Com ele, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento do colaborador, o que reduz os riscos de inadimplência e possibilita políticas de crédito melhores e mais flexíveis.
Você pode fazer uma simulação agora mesmo:
Leia também | Refinanciamento vale a pena? Entenda quando a opção é vantajosa
Gostou das dicas de como sair do vermelho? Então, é hora de dar o primeiro passo rumo à organização financeira. E lembre-se: depois de ficar com as contas no azul, mantenha um planejamento financeiro para não se apertar outra vez.
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