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Pesquisar preços, comprar por meio de sistemas de cashback e se planejar financeiramente são alguns dos conselhos para não ficar mal endividado na hora do consumo
por Thiago Fadini
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Nesta sexta-feira, 15 de março, o mundo celebra oficialmente o Dia do Consumidor. Criado em 1962 pelo ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, a iniciativa foi proposta para proporcionar um ambiente positivo tanto para quem compra, quanto para quem vende, a fim de movimentar a economia e o varejo. Mas, em meio a um novo contexto global de consumo consciente, fomenta-se uma nova mentalidade entre a população: como aproveitar o dia do consumir de maneira sustentável, que caiba no meu orçamento e não me deixe endividado?
A consciência de se ter equilíbrio na hora das compras se torna ainda mais relevante em um ano em que os consumidores estão mais animados e dispostos a abrirem a carteira. Levantamento da Ebit|Nielsen constatou que a intenção de compra para o Dia do Consumidor de 2019 cresceu 18% (de 26% para 46%) para este ano em comparação a 2018. O volume de movimentação com as compras deve chegar a 258 milhões de reais. O aumento da disposição em aproveitar os descontos da data é significativamente maior do que a observada em relação a Black Friday, com expansão de 8% na intenção de compra (de 81% para 89%).
Outro ponto que se deve ficar atento para não cair em tentação de comprar por comprar se dá pela praticidade oferecida pelo e-commerce (online). Pesquisa realizada pelo Google mostra que as grandes lojas virtuais brasileiras receberam cerca de 13 milhões de visitas a mais durante a semana de celebração da data no ano passado. Os dados revelaram também um maior positivismo sobre os preços dos produtos: 35% dos entrevistados acharam as promoções ‘boas ou muito boas’ e 65% encontraram o objeto que desejavam.
Mas o bom momento e otimismo para as compras não pode afetar o filtro do consumo consciente - principalmente para não afetar o orçamento doméstico. “É um momento bom, pois (a data) aquece a economia e as compras aumentam, mas por outro lado pode levar a um novo aumento da inadimplência do consumidor”, diz Juliana Moya, advogada e representante da Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor.
Para não cair em armadilhas e evitar o mal endividamento, A Revista Digital Creditas separou cinco dicas para se tornar um consumidor consciente. Veja:
Comprar um produto e receber uma parte do dinheiro de volta. É isso que as empresas de cashback oferecem aos consumidores que buscam pelos mais diversos produtos, desde roupas, eletrodomésticos e eletrônicos até comidas, bebidas e produtos farmacêuticos.
Plataformas como Méliuz, Ganhe de Volta e Beblue surgiram para mudar o sistema usado por programas de pontos por fidelidade oferecidos no mercado. A ideia é dar liberdade para que o consumidor receba recompensas, as acumule e as gaste da maneira que quiser. As plataformas direcionam a pessoa para os sites parceiros em troca de uma comissão, que é dividida com o usuário.
Assim que entra no sistema da empresa de cashback, o consumidor cadastra a conta em que deseja receber o dinheiro. Ao final de cada operação, ele recebe um percentual que varia conforme a loja. A Méliuz, por exemplo, tem parceria com Amazon, Netshoes, Casas Bahia, Carrefour, Decolar, Natura e com cerca de outras 1600 lojas.
2- Atenção com o crediário e fidelização
Os programas de fidelização e opções de crediário são comumente oferecidos por redes varejistas ao cliente. A ideia é que ele tenha mais facilidades e condições na hora de efetuar as compras no estabelecimento como prazo maior para pagar as parcelas, período estendido para começar a quitar a dívida e facilidade para tomar um empréstimo.
Entretanto, é necessário ficar atento às taxas de juros cobradas pelo famoso carnê ou cartão da loja. Além disso, o consumidor precisa se atentar às condições de adesão, se há valor mínimo para as compras, isenção de anuidade do cartão e possibilidade de cancelamento após período determinado e qualquer outro tipo de taxa administrativa.
O cuidado com as taxas de juros deve ser redobrado caso a ideia seja tomar um empréstimo. A dica é saber exatamente quanto será pago ao final da quitação do crédito e sempre pesquisar por outras opções e empresas, como as fintechs, cooperativas de crédito e bancos, por exemplo.
Para se prevenir de fraudes, que se tornam mais comuns em datas expressivas para o comércio, o consumidor deve sempre procurar por lojas, tanto físicas quanto eletrônicas, que tenham idoneidade comprovada - e se certificar disso.
No caso do e-commerce, especialistas em segurança recomendam buscar sempre por domínios seguros, observar se ao longo de todo o processo da compra os produtos escolhidos não tiveram os valores alterados e se a taxa de entrega não é abusiva.
Uma boa prática de consumo para não cair em falsas promoções é acompanhar a oscilação de preço do produto desejado em um período considerável de tempo. Além disso, principalmente no caso do e-commerce, o setor jurídico da Proteste também orienta o consumidor a ficar de olho nas condições que podem sofrer alterações durante o processo da compra.
“Prestar atenção às promoções anunciadas. Algumas vezes as pessoas agem de má fé criando sites falsos, plataformas falsas, ou às vezes elas apresentam erros técnicos que levam as pessoas a pagarem um preço diferente do anunciado, o preço cheio”, explica Juliana Moya.
Também é necessário apurar se as condições de pagamentos oferecidas são idôneas. Segundo a Proteste, há muitos casos em que a empresa divulga formas de pagamento muito atrativas, mas que há pontos que são colocados nas famosas ‘letrinhas minúsculas’, no rodapé de banners, folhetos e etc.
Caso tenha sido vítima de fraude, os especialistas jurídicos orientam que o consumidor tente se comunicar imediatamente com a loja em que a compra foi feita, entrar em contato com a operadora do cartão de crédito para tentar o cancelamento da operação, avisar a instituição bancária em que a pessoa tem conta aberta e, se houver prejuízo real e lesão ao bolso, registrar Boletim de Ocorrência para que o caso seja investigado.
A boa e velha pesquisa de preços está sempre na lista de recomendações de boas práticas de consumo, principalmente não não extrapolar o orçamento e prejudicar as finanças no presente e no futuro.
A diferença entre as lojas pode resultar numa ótima economia e um respiro para o bolso. É necessário também realizar pesquisas para saber se o preço de determinado produto não oscilou muito para cima pouco antes de entrar em promoção, tornando o desconto inefetivo.
Além do bom e velho método de ‘bater perna’, diversas plataformas online ajudam o consumidor a comparar preços dos mais variados itens como o Buscapé, Zoom, JáCotei e Google Shopping.
Também deve ser um ponto de alerta para o consumidor as estratégias de marketing efetivo, também conhecido como preço psicológico. Não se deixar levar por valores quebrados - 79,99 reais ao invés de 80,00 reais, por exemplo - que dão a falsa ilusão de baixo valor e observar e a quantidade de parcelas e calcular o valor final.
Por fim, o consumidor deve refletir sobre seu momento financeiro e avaliar se realmente precisa daquele item, naquele momento. Essa é uma boa prática do consumo consciente, a fim de evitar excessos.
Uma boa maneira de fazer isso é estar sempre atento com o planejamento financeiro, observando principalmente o comprometimento da renda.
Coloque na ponta do lápis as dívidas já feitas, especialmente as do cartão de crédito, as contas a pagar e o quanto deve sobrar. Plataformas como GuiaBolso, Minhas Economias, Mobills e Organizze ajudam muito na hora de organizar as finanças pessoais - e fazem com que você evite o mal endividamento.
Se o momento não for o melhor ou se você estiver inseguro quanto a saúde financeira, avalie também uma possível oportunidade futura, como um outro desconto sazonal, por exemplo, de comprar o mesmo produto pelo mesmo preço, ou até mais baixo.
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