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Estudo da OCDE mostra que o apoio à alfabetização financeira contribui para a evolução da sociedade – e da economia
por Portal Exponencial
Atualizado em 3 de outubro, 2023
Em um país onde o analfabetismo financeiro ainda é uma realidade para muitos, ações que visam educar a população sobre o uso responsável do dinheiro se tornam cada vez mais urgentes. Da sala de aula à esfera governamental, esforços estão sendo feitos para trazer a educação financeira ao centro do debate.
Este artigo explora a importância dessas iniciativas e como elas estão moldando uma nova geração mais consciente financeiramente.
No dia 10 de novembro, a publicitária Natália Ferreira viveu um marco em sua trajetória pessoal. Ela dedicou sua manhã a ensinar educação financeira a um grupo de 20 adolescentes, com idades entre 14 e 18 anos. A aula aconteceu na escola CEI Sinhazinha Meirelles, localizada em São Paulo, e fez parte de uma colaboração entre a fintech Creditas e a ONG Bem Gasto.
Essa foi a terceira edição de um projeto iniciado em maio deste ano. "Iniciativas como essa são cruciais. Permitem que os jovens entendam o valor do dinheiro e a necessidade de um planejamento financeiro eficaz", destaca Natália. "O acesso a essa informação desde cedo é um ativo inestimável."
Ela não está sozinha nessa avaliação. Um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), intitulado "Financial Education in Schools", aponta que a alfabetização financeira na infância é um pilar para a formação de adultos conscientes dos riscos financeiros. A falta de habilidades em gerir as finanças pode ter efeitos duradouros, afetando desde relações familiares até a estabilidade social, como visto na crise de 2008.
José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), reitera: "Cidadãos que sabem consumir, poupar e investir de maneira responsável criam um ambiente propício para o desenvolvimento econômico. O efeito cumulativo de decisões individuais bem-informadas é inegável."
Dada a relevância, a OCDE já em 2005 recomendava a inclusão da educação financeira no currículo escolar. Países como Estados Unidos e Canadá já percebem os benefícios dessa iniciativa. No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) recentemente aprovou a inserção do tema de maneira transversal, impactando disciplinas como matemática.
Flávio Borges, superintendente de finanças do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC), salienta: “A educação financeira não é um luxo, mas uma necessidade. Nos países desenvolvidos, esse conceito já está enraizado na cultura.”
Enquanto a BNCC segue com sua implementação, outras organizações também avançam nesse campo. Além da parceria entre Bem Gasto e Creditas, a CVM tem se empenhado em programas educativos direcionados a crianças e suas famílias.
O mais recente é um projeto-piloto voltado para a pré-escola, inspirado em modelos já aplicados nos Estados Unidos. "Não é apenas sobre educação financeira, mas sobre integridade pública, conforme recomendado pela OCDE", observa Vasco.
A ênfase da OCDE na educação financeira infantil não é aleatória. Uma sociedade bem-educada nesse aspecto é um motor para o desenvolvimento econômico. Por exemplo, uma pesquisa do Banco Mundial revela que apenas 11% dos brasileiros poupam para a aposentadoria, uma estatística que precisa mudar.
"Estamos no início de uma transformação cultural que requer esforço contínuo. Mas estou confiante de que a educação financeira será um vetor de mudança positiva para o Brasil", conclui Vasco.
E o momento para essa transformação é agora, começando desde a mais tenra idade. Para te ajudar nesse momento, confira alguns materiais sobre educação financeira para crianças:
A alfabetização financeira é mais do que uma habilidade útil; é um imperativo social e econômico. A partir do momento que instituições e indivíduos se unem para promover essa causa, passamos a investir em um futuro mais sustentável e justo para todos.
Se o Brasil quer ser competitivo em uma economia global, precisa começar pela base, equipando nossas crianças e jovens com as ferramentas que eles precisam para tomar decisões financeiras sábias. O caminho é longo e cheio de desafios, mas as iniciativas em andamento mostram que a mudança não apenas é possível, como já está acontecendo.
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