Simule seu crédito
Soluções
Seguros
Soluções de seguros para proteger suas conquistas. Cote online, compare preços e economize com a maior corretora online do país, a Minuto Seguros, uma empresa Creditas.
Para você
Empresas
Realizando sonhos
O principal programa de financiamento estudantil do governo federal foi reformulado, mais uma vez. Saiba o que muda e como funciona o FIES.
por Portal Exponencial
Atualizado em 15 de outubro, 2021
O principal programa de financiamento estudantil vem sendo reformulado nos últimos anos, mas as principais mudanças serão aplicadas a partir de 2018. Com isso, muitas pessoas estão procurando saber como funciona o FIES.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa social do Ministério da Educação. Essa é a plataforma mais popular de financiamento estudantil e oferece condições de pagamento extremamente favoráveis.
Com essa alternativa, foi possível que cerca de 2,66 milhões de vagas fossem abertas no ensino superior privado. Isso deu oportunidade à pessoas que não teriam condições de alcançar um título de graduação.
O programa cresceu consideravelmente entre 2010 e 2014. Nesse período houve um salto de quase 860% e as vagas pularam de 76,2 mil para 731 mil. No entanto, o governo federal passou a colocar algumas restrições que derrubaram o número de vagas para a casa das 220 mil em 2016 e 2017.
O FIES passará por mudanças no ano de 2018. O último processo de seleção com a regra antiga terminou em julho de 2017, válido para 75 mil vagas no segundo semestre.
Em 2018, o FIES passa a ter três tipos de contratos. O FIES 1 será para alunos com renda familiar per capita de até três salários mínimos. Essa modalidade não haverá nenhuma taxa de juros. A ideia é oferecer 100 mil vagas por meio desse modelo.
Já o FIES 2 é voltado para alunos com renda familiar per capita de até cinco salários mínimos e residentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nesse caso, as taxas de juros serão de 3% ao ano com oferecimento de 150 mil vagas.
Por fim, o FIES 3 será dirigido a estudantes com renda familiar per capita de até cinco salários mínimos de qualquer região. As taxas de juros ainda não foram definidas e a previsão é de oferecer 60 mil vagas.
As prestações para qualquer modalidade de contrato não podem ultrapassar 10% da renda mensal. Essas parcelas serão descontadas diretamente do salário, semelhante a um empréstimo consignado.
Na versão anterior, a carência, ou seja, o prazo para começar a quitar o financiamento era de 18 meses. Agora, logo que o estudante conseguir renda formal após a conclusão do curso já começa a pagar.
A mensalidade financiada era limitada em R$ 5 mil e havia prioridade para medicina, engenharias e licenciaturas. Atualmente, o MEC ainda não definiu sobre limites dos valores, tampouco sobre a existência de prioridade nos cursos. Hoje, o valor mínimo para ser financiado é de R$ 50,00 por mês.
Até 2017, Caixa Econômica e Banco do Brasil eram os únicos bancos que faziam os financiamentos. Com as novas regras, esses bancos seguem exclusivos nas modalidades 1 e 2, porém bancos privados poderão atuar no Fies 3.
Com o Simulador FIES, é possível calcular as condições de pagamento e comprometimento de renda após a conclusão do curso. O usuário coloca informações como o número de semestres do curso, porcentagem de financiamento, tamanho da bolsa (se existir) e o valor da mensalidade.
No momento, só é possível fazer o procedimento com carência de 18 meses e juros de 6,5% ao ano. Esses valores são referentes à regra antiga. No decorrer do segundo semestre de 2017, o MEC deve liberar um simulador com as novas regras.
Antes de fazer as inscrições, pouco antes do início do período letivo semestral, é interessante realizar uma simulação para definir se o investimento vale a pena.
O financiamento é destinado a estudantes que não concluíram o ensino superior. Eles devem se enquadrar em alguma das três modalidades citadas. Também é necessário que tenham realizado alguma das edições do ENEM após 2010 e alcançado média de 450 pontos. Da mesma forma é preciso ter tirado nota diferente de zero na redação.
A regulamentação sobre o número de vagas para cada curso será definida semestralmente, por meio de portarias publicadas pelo MEC. Ainda não foi definido se haverá restrições nas graduações.
As inscrições são feita pelo Sistema Informatizado do FIES (SisFIES). No site, deve-se informar os dados solicitados, CPF, data de nascimento, e-mail e cadastrar uma senha. Após isso, deve validar o cadastro no e-mail recebido.
Com o CPF e senha informados, o usuário fará login no portal. Para se inscrever, é necessário colocar os dados pessoais, informações sobre o curso e a instituição de interesse.
Os estudantes pré-selecionados devem acessar o SisFIES e prosseguir com a inscrição até cinco dias após a divulgação de pré-seleção. Nesse estágio, o usuário deve indicar os dados sobre o financiamento desejado.
Depois da conclusão no SisFIES, é preciso validar os dados informados na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA). Isso deve ser feito na instituição em até 10 dias após a inscrição. Essa comissão é responsável por autenticar as informações fornecidas.
Passada a fase de validação, o estudante e, caso haja, o seu fiador devem ir até uma instituição financeira que realize o financiamento. O prazo é de 10 dias, a partir do terceiro dia útil após a validação pela CPSA. O intuito é formalizar a contratação do benefício. Se o estudante ou representante não comparecer à CPSA ou à instituição bancária nos prazos estabelecidos, a inscrição será cancelada.
O aditamento de contrato, nada mais é do que a renovação semestral. Como os cursos são divididos em semestres, esse procedimento é necessário para poder incluir possíveis alterações que passaram a valer.
Há duas categorias, o aditamento simplificado acontece quando não há mudanças nas cláusulas do contrato de financiamento. Já o aditamento não simplificado ocorre quando houver alguma modificação das cláusulas contratuais. Os aditamentos devem ser realizados através do SisFIES. Para isso, uma solicitação deve ser feita na CPSA.
O FIES é uma excelente opção para quem quer cursar o ensino superior, mas não consegue bancar uma faculdade privada. Contudo, o programa ficou mais restrito com o passar dos anos.
Quem não se encaixa no perfil precisa buscar outras alternativas para o financiamento estudantil. Um caminho é o empréstimo com garantia da Creditas. O cliente coloca um bem como garantia e consegue dinheiro com juros baixos. Além disso, pode antecipar o pagamento total do curso e fugir dos reajustes anuais das faculdade.
Leia mais: Empréstimo com garantia: o jeito mais barato de conseguir crédito no Brasil
Outra possibilidade é o site Quero Bolsa, onde o usuário consegue procurar auxílio para diversos cursos em diferentes instituições de ensino. O usuário entra no site e seleciona as melhores opções para o seu perfil nos filtros. Basta escolher entre graduação e pós, presencial ou à distância, curso, instituição de preferência e até quanto consegue pagar por mês. Analisando as opções, a plataforma oferece vários cursos com descontos na mensalidade.
Newsletter
Exponencial
Assine a newsletter e fique por dentro de todas as nossas novidades.
Ao assinar a newsletter, declaro que concordo com a Política de privacidade da Creditas.