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Conheça os cuidados necessários para não se tornar uma vítima de golpes financeiros.
por Flávia Marques
Atualizado em 8 de junho, 2024
Com o aumento das transações online e o uso da tecnologia, os golpes financeiros estão se tornando cada vez mais comuns e sofisticados. Anualmente, milhões de reais são perdidos devido a fraudes que exploram a vulnerabilidade dos consumidores.
Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC Brasil, dois em cada dez brasileiros foram vítimas de fraudes financeiras no último ano, e esse número tende a crescer.
Além do impacto financeiro, as vítimas de golpes também enfrentam consequências emocionais, como estresse, ansiedade e perda de autoconfiança. Diante desse cenário, é crucial estar informado e adotar medidas preventivas para se proteger.
Neste artigo trato dos golpes financeiros mais comuns e dou dicas práticas para evitar que você se torne a próxima vítima.
Os golpes financeiros são variados e cada vez mais sofisticados, atingindo consumidores de diversas maneiras. Conheça alguns dos mais comuns:
A clonagem de cartão de crédito é um golpe onde os criminosos obtêm os dados do cartão da vítima para realizar compras fraudulentas. Isso pode ocorrer por meio de sites falsos que imitam lojas legítimas ou por ligações enganosas onde os golpistas se passam por funcionários de bancos, pedindo confirmação dos dados do cartão.
Outra forma comum de clonagem é por máquinas de cartão adulteradas em estabelecimentos comerciais, onde os dados são copiados durante uma transação legítima. Os criminosos também enviam mensagens falsas solicitando informações do cartão sob pretextos variados, visando roubar dados sensíveis.
Nesse golpe, os criminosos oferecem empréstimos com condições extremamente atraentes, como juros muito baixos e aprovação rápida, sem a necessidade de muita documentação. Eles geralmente entram em contato por telefone, e-mail ou mensagens em redes sociais, criando um senso de urgência para a vítima aceitar a oferta rapidamente.
Uma vez que a vítima demonstra interesse, os golpistas pedem o pagamento de taxas antecipadas para liberar o empréstimo. Essas taxas podem ser justificadas como “taxas administrativas", "seguro" ou outros encargos. Após o pagamento dessas taxas, o empréstimo nunca é liberado, e os criminosos desaparecem com o dinheiro.
Criminosos enviam boletos falsos por e-mail ou aplicativos de mensagem, imitando cobranças legítimas de empresas conhecidas. As vítimas acabam pagando esses boletos, e o dinheiro vai diretamente para a conta dos golpistas.
Para identificar boletos falsos, verifique sempre o beneficiário e os primeiros números do código de barras, que correspondem ao banco emissor. Desconfie de boletos enviados por meios não usuais e confirme a autenticidade diretamente com a empresa.
Criminosos invadem contas do WhatsApp e se passam por amigos ou familiares da vítima para pedir dinheiro. Eles utilizam histórias convincentes para induzir a vítima a realizar transferências bancárias.
Os golpistas também podem enviar links maliciosos ou pedidos de confirmação de códigos de segurança, alegando ser suporte técnico. Essas técnicas visam obter acesso à conta da vítima ou realizar fraudes.
Criminosos obtêm informações como CPF, RG e outros dados pessoais para abrir contas, solicitar empréstimos e realizar compras em nome da vítima. Isso pode causar grandes prejuízos financeiros e complicações legais.
Os dados pessoais podem ser obtidos por meio de roubo de documentos, vazamentos de dados em sites inseguros ou phishing. Uma vez que os criminosos possuem essas informações, eles podem usá-las para cometer fraudes variadas.
Esses esquemas prometem retornos altos e rápidos em troca de um investimento inicial e recrutamento de novos membros. Os ganhos dos participantes vêm do dinheiro dos novos recrutas, e não de um produto ou serviço real.
As pirâmides são insustentáveis e eventualmente colapsam quando não há novos recrutas suficientes, deixando a maioria das pessoas com prejuízos financeiros. Apenas os organizadores e alguns poucos no topo se beneficiam.
Criminosos prometem a contemplação rápida de bens ou serviços num consórcio, utilizando a urgência e vantagens atraentes para enganar as vítimas. Eles geralmente entram em contato por canais digitais como e-mail e WhatsApp.
Esses golpistas solicitam o pagamento imediato de taxas iniciais para garantir a contemplação, mas o consórcio nunca é real. As vítimas pagam, acreditando que estão participando de um consórcio legítimo, mas acabam perdendo dinheiro.
As quadrilhas que operam golpes através do Pix são bastante sofisticadas e adaptáveis, adotando várias estratégias para enganar as vítimas. Uma das mais comuns é a manipulação social, onde o fraudador se passa por um representante de instituição financeira e solicita um Pix sob a alegação de validar a conta do usuário.
Outra tática comum é o phishing, onde o fraudador envia um link malicioso. Ou, ainda, o golpe da clonagem do WhatsApp.
Existem diversos tipos de golpes do Pix. No tópico anterior, nós explicamos brevemente sobre alguns. No entanto, é fundamental conhecer os principais a fundo. Somente dessa forma é possível evitá-los
Com o aumento dos golpes financeiros, é essencial adotar medidas preventivas para manter suas transações online seguras. Aqui estão sete dicas fundamentais para evitar fraudes e proteger suas finanças:
Certifique-se de que o site possui "https://" no início do endereço e um ícone de cadeado, indicando uma conexão segura. Sites falsos muitas vezes tentam enganar com endereços similares aos verdadeiros. “Verificar a autenticidade do site é um passo crucial para evitar fraudes”, alerta o especialista em segurança digital.
Utilize cartões de crédito virtuais que geram números temporários para transações únicas, aumentando a segurança. “Cartões virtuais reduzem significativamente o risco de clonagem durante compras online”, recomenda um analista financeiro.
Ofertas com preços muito baixos ou promessas de retornos financeiros rápidos podem ser sinais de golpes. “Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Sempre pesquise antes de comprar”, aconselha um especialista em fraudes.
Bancos e instituições financeiras nunca solicitam senhas ou dados de cartão por esses meios. “Desconfie de qualquer pedido de informações pessoais feito por telefone ou mensagens. Sempre confirme a identidade do solicitante”, orienta um gerente bancário.
Adicione uma camada extra de segurança às suas contas, exigindo um segundo fator de verificação além da senha. “A autenticação em duas etapas dificulta o acesso não autorizado às suas contas”, explica um especialista em cibersegurança.
Verifique frequentemente seus extratos bancários e faturas de cartão de crédito para detectar atividades suspeitas. “A detecção precoce de transações fraudulentas pode minimizar os danos. Sempre monitore suas contas”, sugere um consultor financeiro.
Antes de realizar qualquer transação, procure avaliações e reclamações sobre a empresa em sites confiáveis e redes sociais. “Pesquisar a reputação da empresa pode evitar muitos problemas. Consulte sempre fontes como Reclame Aqui e avaliações no Google”, indica um especialista em proteção ao consumidor.
Seguindo essas dicas, você pode se proteger melhor e realizar suas transações online com mais segurança.
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