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No Brasil, mais da metade dos componentes das classes A e B, de renda mais alta, não consegue poupar. Afinal, por que isso acontece?
por Flávia Marques
Atualizado em 11 de fevereiro, 2021
Todo mundo já ouviu falar sobre atitudes necessárias para manter as finanças sob controle: monitorar ganhos e gastos, consumir de forma consciente e guardar dinheiro para compor uma reserva de emergência e garantir o futuro financeiro são algumas ações fundamentais para quem quer ficar com as contas em dia.
Mas é na prática que as dificuldades aparecem. Para os brasileiros, poupar não é uma tarefa fácil, e engana-se quem pensa que esse é um desafio apenas para os mais pobres. Um estudo recente conduzido pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que, entre as pessoas de renda mais alta, que fazem parte das classes econômicas A e B, os poupadores são minoria: 54% não conseguem guardar dinheiro com frequência.
Desde cedo, Otávio Machado sentia os reflexos dessa realidade em casa. Ainda na adolescência, passou o observar os hábitos financeiros dos pais e notou que, embora tivessem rendas altas, eles sempre estavam “sem dinheiro”. Incomodado com a situação, ele decidiu estudar para entender a origem do problema, ajudar a família a se organizar e evitar transtornos financeiros no futuro.
Grande parte dos brasileiros que não conseguem poupar (40%) afirma que possui uma renda muito baixa, o que impede de ter sobras no fim do mês. No entanto, essa não é a única questão apontada pelos consumidores.
No mesmo estudo realizado pela CNDL/SPC, 18% disseram que não conseguem guardar dinheiro porque são surpreendidos por imprevistos financeiros, 15% fizeram gastos atípicos com reformas, tratamentos médicos e compras e 13% reconheceram que perderam o controle dos próprios gastos. Este, inclusive, é um dos fatores que ajuda a explicar por que até os mais ricos também podem ser vítimas do superendividamento e não ver o dinheiro sobrar no fim do mês.
Depois de anos de estudo, Otávio Machado, que hoje trabalha como coordenador de crédito na Creditas, também presta consultoria financeira e ajuda muita gente a organizar as contas. À medida que adquiriu experiência no assunto, ele percebeu que algumas “falhas” comuns entre os consumidores tornam a tarefa de guardar dinheiro ainda mais difícil. Uma delas é a ausência de metas bem definidas; afinal, sem objetivos claros, não há estímulo para poupar.
No quinto episódio da série “Informação que transforma”, entrevistamos o Otávio, que também é novo colunista do portal Exponencial. No bate-papo, ele contou como a experiência com a família contribuiu para que ele aprendesse mais sobre finanças pessoais e, hoje, pudesse transformar a vida de outras pessoas por meio de seu conhecimento. Além disso, ele deu algumas orientações para aqueles que querem mudar, de uma vez por todas, a sua relação com o dinheiro e colocar as contas em ordem. Confira, no vídeo a seguir:
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