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Deixar de pagar tributos ao governo pode ser tão prejudicial a saúde financeira quanto atrasar outras contas. Conheça os tipos de dívida ativa e os danos de ficar inadimplente
por Portal Exponencial
Atualizado em 2 de janeiro, 2024
Quer saber tudo sobre dívida ativa? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você encontra o que é, como funciona, como pagar e as principais dúvidas sobre o tema.
Deixar de pagar tributos pode ser tão prejudicial à saúde financeira quanto atrasar outras contas. Além do valor original, é preciso pagar juros e multas e ainda arrisca perder seu carro ou sua casa para o governo.
Pensando em livrar você desse cenário, preparamos um artigo completo sobre como consultar a dívida ativa, quais são as suas consequências e como pagar dívida ativa.
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Para facilitar sua jornada nesse universo, confira os principais tópicos desta matéria:
Os brasileiros estão cada vez mais mal endividados e não é só com o cartão de crédito. Um levantamento feito em junho de 2020, mostra que a dívida ativa da União já supera os R$ 2,4 trilhões. Essa inadimplência pode prejudicar muito a sua vida financeiraa; por isso, é importante saber o que é dívida ativa.
A dívida ativa nada mais é que o cadastro que todo governo - federal, estadual e municipal - tem para reunir as informações das pessoas que possuem algum tipo de débito com ele.
Todas as contas que devem ser pagas ao governo, como impostos (IPVA ou IPTU), multas de trânsito, multas ambientais e taxas de ocupação, quando não pagas, podem se transformar em uma dívida ativa.
Nesse caso, o CPF ou CNPJ da pessoa que está inadimplente é registrado pelo órgão do governo em uma espécie de cadastro devedor. Isso acontece para o governo ter condições legais de cobrar pelo valor não pago.
Para cadastrar um contribuinte, o governo precisa informar a Procuradoria Geral da região, a qual é a responsável por emitir a Certidão de Dívida Ativa.
Após ter o nome na dívida ativa, como qualquer outro débito, o seu nome ficará negativado nos órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC.
Leia também: 7 maneiras de consultar e como regularizar dívidas ativas no CNPJ
Para realizar a consulta de uma dívida ativa é necessário entrar em contato com o Ministério ou Secretaria da Fazenda da sua região. A consulta é simples e pode ser feita pela internet.
Geralmente, o órgão responsável entra em contato com o devedor para informar sobre os débitos e enviar uma intimação de pagamento. Nesse caso, o boleto para pagamento já vem com o valor corrigido com os juros e multa.
No entanto, caso você não receba uma notificação e suspeite que possui alguma pendência, vale consultar sua situação com o Governo Federal, acesse aqui.
Lembrando que o seu nome pode estar sujo sem você saber disso. Por isso, é importante checar a sua situação e não ser surpreendido.
O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor) é um tributo estadual aplicado a donos de veículos. O imposto é usado em saúde, segurança, educação e transporte do estado e município.
Não pagar o IPVA pode trazer consequências como ser inscrito na dívida ativa de IPVA e ter restrições no CPF, dificultando concessões de crédito e impossibilidade de licenciar o veículo, por exemplo.
Além disso, se for pego dirigindo com IPVA atrasado, o motorista sofrerá uma infração gravíssima, além de multa e apreensão do veículo.
Para consultar a dívida ativa de IPVA com o CPF basta acessar o site da Secretaria da Fazenda do seu estado e incluir os seus dados e a placa do veículo.
No próprio site é possível imprimir o boleto para pagamento. Você também pode ir até um posto da Secretaria da Fazenda da cidade onde o seu veículo é emplacado para consultar se há algum débito pendente.
Veja como pagar uma dívida ativa de IPVA em São Paulo e no Rio de Janeiro!
O IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) é cobrado pelas prefeituras de cada cidade de todos os proprietários de imóveis residenciais ou comerciais.
Esse imposto é utilizado para despesas municipais, como obras de infraestrutura, asfaltamento, saneamento, educação, saúde, segurança e outros investimentos.
O não pagamento do IPTU gera a inscrição do débito na dívida ativa do município, restrições no CPF do proprietário e ainda pode causar a penhora do imóvel.
Para consultar a dívida ativa de IPTU com o CPF basta acessar o site da Prefeitura do município onde se localiza o imóvel ou presencialmente na própria Prefeitura.
Dessa forma, é possível emitir uma guia para pagamento e regularizar a situação.
Leia também: Mitos e verdades sobre a Dívida ativa
Agora que você já sabe que está com o nome sujo, é preciso pagar essa dívida o mais rápido possível.
Quando for notificado, você pode:
Dívida Ativa de IPVA: quais as consequências e como pagar
Para facilitar a regularização dos débitos, o Governo Federal criou o Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), que oferece descontos e condições de parcelamento da dívida ativa que podem chegar até 180 meses.
No entanto, quem opta por pagar à vista ou em menos parcelas consegue as melhores condições oferecidas pelo programa. O ideal é quitar assim que tomar conhecimento da existência da dívida. Os descontos podem chegar a 90% de juros e 50% de multas.
Entre no portal do órgão responsável pela dívida para emitir as guias de pagamento. Imprima-as e realize a operação na rede bancária. Quando o banco repassar os valores aos cofres do Estado, haverá um processo para retirar sua dívida do sistema.
Leia também: Dívida Ativa de IPVA: quais as consequências e como pagar
Uma forma inteligente de se livrar desse problema é contratar um empréstimo com juros baixos para pagar a dívida ativa.
Trocar uma dívida cara por uma mais barata gera uma grande economia no pagamento de juros e multas, além de regularizar mais rápido a situação do seu CPF ou CNPJ.
Para aproveitar essas condições, pode ser interessante escolher um empréstimo com juros baixos.
Na tabela abaixo é possível ver a variação das taxas de juros por modalidade.
Confira, a seguir, o que é mito e o que é verdade sobre débitos inscritos em dívida ativa:
MITO
Embora sejam conhecidas pelos débitos tributários, existem outras pendências que podem inscrever o devedor em uma dívida ativa.
Essas são as chamadas dívidas ativas não tributárias. Elas correspondem os demais créditos da Fazenda Pública, como os provenientes de empréstimos compulsórios, multa de qualquer origem (trânsito, ambiental), custas processuais, indenizações, foros, aluguéis e/ou taxas de ocupação, restituições, créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, fiança, entre outros.
VERDADE
Da mesma maneira que o nome pode ficar negativado no mercado por débitos com bancos, instituições financeiras, varejo, etc., o inadimplente de uma dívida ativa também terá o nome sujo. Mas em outra instituição.
Ao dever uma conta para órgãos públicos, a pessoa terá o nome cadastrado no Cadin - Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal.
Entre as consequências de ter o nome sujo no Cadin, estão: a impossibilidade de conseguir empréstimos e abrir contas em algumas redes bancárias; participar de licitações públicas e, até, a receber a restituição do imposto de renda.
Além do nome sujo com o governo federal, alguns estados e municípios também têm o próprio “Cadin”. Eles foram regulados por legislação, sendo chamados de “Cadins Estaduais” e “Cadins Municipais”. Vale consultar se o seu município e estado possuem esse cadastro.
Leia também: Como conseguir empréstimo com o nome sujo: veja as possibilidades
MITO
Por ter um custo para cobrar o débito, nem todos os débitos são inscritos na dívida ativa. Isso porque cobrar o valor, abrir processo judicial e executar o débito dos contribuintes gera um gasto para o governo.
No âmbito federal, por exemplo, são inscritos apenas valores de dívidas a partir de 1 000 reais.
VERDADE
Para estimular o pagamento dos débitos inscritos, os órgãos federais, estaduais e municipais podem organizar programas (uma espécie de feirão) para renegociar o valor cobrado e auxiliar os devedores a quitarem as dívidas - que passam por juros e correção monetária.
No Estado de São Paulo, por exemplo, há o Programa de Parcelamento de Débitos (PPD). Ele foi criado justamente para promover a regularização dos créditos do Estado inscritos em dívida ativa.
Os débitos parcelados neste programa do Estado de São Paulo são decorrentes de dívidas de IPVA, ITCMD, taxas de qualquer espécie e origem, taxa judiciária, multas administrativas de natureza não-tributária, multas contratuais, multas penais, reposição de vencimentos de servidores de qualquer categoria funcional e ressarcimentos ou restituições.
“A pessoa adere ao Refim e paga a dívida. Geralmente, os valores das multas tributárias são muito altos. Então, esses parcelamentos ajudam a reduzir a multa”, afirma Fabiana.
Caso não consiga renegociar o valor em programas/feirões feitos, ou queira se livrar do débito quanto antes, procure empréstimos com juros baixos e prazos maiores. Isso ajudará a regularizar a situação com o governo e a não prejudicar o CPF e/ou CNPJ.
Leia também: Feirões online de negociação de dívidas dão descontos de até 90%
MITO
Antes do contribuinte ter o nome inscrito na dívida ativa, geralmente, ele é notificado. No entanto, em alguns casos, o comunicado não chega - principalmente, em decorrência da mudança de endereço.
Não aguarde o contato. Caso não receba uma notificação e suspeite que possui alguma pendência, consulte se houve, de fato, a inscrição. Para isso, é necessário apenas checar o CPF ou CNPJ por meio dos sites das procuradorias.
Se o débito for municipal, a checagem é feita no portal da própria Prefeitura, ou no site da Procuradoria Geral do Município. Já em casos de dívida com o Estado, a consulta varia conforme as regras de cada Estado. Geralmente, elas também estão disponíveis nos portais das Procuradorias Gerais.
Na esfera Federal, a checagem deve ser feita no portal do e-CAC, da Procuradoria Geral da União - atualmente, o nome do portal é Regularize.
Leia também: Descubra como conseguir empréstimo negativado
VERDADE
Em caso de não pagamento da dívida ativa, os bens podem, sim, ser executados. Essa fase só ocorre após meios extrajudiciais terem sido acionados, como a inscrição do nome do devedor no Cadin. A partir disso, a cobrança vai para a justiça e o contribuinte pode ou quitar a dívida, ou acionar um advogado para reverter o caso.
Caso nenhuma das opções acima sejam feitas, a dívida pode ser executada. Por meio de uma Execução Fiscal, o governo (federal, estadual ou municipal) pode pegar os bens do devedor como pagamento do débito.
No âmbito federal, porém, a dívida ativa só é executada em montantes que ultrapassam 20 000 reais. Isso ocorre pelo custo da execução ser muito alta.
“A pessoa pode ter o bem penhorado e levado a leilão por conta da dívida. Se ela deixar de pagar o IPTU com frequência, e todos os débitos são inscritos em dívida ativa, isso gera acúmulo de dívida e pode levar o bem para leilão”, diz a advogada.
VERDADE
Antes de responder à pergunta acima, é importante compreender a diferença entre prescrever e caducar, pois muitas pessoas utilizam esses termos como sinônimos. Entretanto, são recursos legais diferentes.
Caducar é um termo popular para o que os advogados chamam de “decadência”. E funciona assim:
VERDADE
A prescrição acontece quando o governo não cobra a dívida, mesmo após constatar a inadimplência. Nesse caso, o comunicado de pagamento foi enviado, mas o contribuinte não pagou e entrou para o cadastro de dívida ativa. Caso o governo não cobre ou execute a dívida em cinco anos, o contribuinte não pode ser mais cobrado.
O que achou das informações? Ainda com dúvidas sobre dívida ativa? Compartilhe suas dúvidas e opiniões conosco nos comentários!
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