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É provável que ao longo do ano de 2021 você tenha ouvido falar neste termo e tenha se perguntado: o que é Open Banking? Entenda tudo sobre ele em nosso conteúdo de hoje.
por Leonardo Cruz
Atualizado em 15 de dezembro, 2021
Como trata-se de um projeto do Banco Central, logo imagina-se que será algo que impactará a vida de muitos brasileiros, certo? Podemos adiantar que sim, e o melhor de tudo é que o impacto será positivo, para aqueles que desejarem aderir a essa novidade.
Está confuso sobre o Open Banking e quer entender do que se trata essa iniciativa? Listamos os principais pontos sobre esse projeto e explicamos cada um deles para lhe ajudar a compreender melhor.
Vem com a gente!
O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é um novo sistema que permite o compartilhamento de informações por parte dos clientes a diferentes instituições financeiras, que deverão também estar aptas a dividir estes dados fornecidos entre si.
Dessa forma, por meio de uma plataforma integrada a qual todas as instituições autorizadas pelo Banco Central terão acesso, o cliente que optar por compartilhar as informações poderá receber serviços ou produtos personalizados, de acordo com o que cada instituição financeira disponibilizar..
As instituições participantes do Open Banking disponibilizam, por meio de canais digitais, um ambiente que permitirá os clientes compartilharem os dados que escolherem com outras instituições financeiras, que passariam a ter acesso a essas informações.
Com o histórico de informações do cliente em mãos, as instituições conseguem entender melhor o seu perfil e, dessa forma, conseguem auxiliá-lo de forma mais assertiva, oferecendo, por exemplo, produtos ou serviços mais adequados ao cliente e, ao mesmo tempo, otimizando o período que levaria para ser aprovado.
Imagine que o cliente João esteja querendo um empréstimo para quitar suas dívidas no cheque especial e decida aderir ao Open Banking. Ele entra no site da instituição financeira escolhida e permite o compartilhamento de algumas informações do seu histórico financeiro com a finalidade de obter um crédito consignado.
Com essas informações do João compartilhadas por meio do Open Banking, a instituição financeira que ele procurar para obter o crédito consignado poderá oferecer o produto mais adequado ao que ele necessita, com parcelas e taxas que cabem no seu orçamento, por exemplo.
Além disso, pelo fato da instituição ter o histórico de João em mãos, a aprovação do crédito pode ser facilitada e, com isso, o cliente ganha tempo e soluciona seu problema mais rapidamente.
Este é apenas um exemplo de como o Open Banking funciona e pode facilitar em vários aspectos para quem aderir.
Naturalmente, quando se fala em compartilhamento de dados diversas dúvidas podem surgir. Como compartilho minhas informações no Open Banking? Quais dados serão compartilhados? É um processo seguro? Posso retirar a permissão de compartilhamento mesmo depois de ter autorizado? Vamos por partes.
Para compartilhar as informações, o cliente deverá ir até o ambiente digital disponibilizado pela instituição financeira escolhida e escolher quais informações deseja compartilhar, por quanto tempo e com qual finalidade. Ou seja, o cliente tem todo o controle sobre as suas informações.
São diversas as possibilidades de informações a serem compartilhadas com o Open Banking.
Entre elas estão dados de cadastro do consumidor, como estado civil, CPF, endereço residencial e renda mensal.
Outras informações que podem ser compartilhadas se referem às finanças, como limites de cartão de crédito, saldo bancário, operações cambiais, dados de investimentos, previdência, seguros, etc.
Vale ressaltar que o compartilhamento de dados deverá seguir as fases de implementação, conforme mencionamos no tópico “Quando começa o Open Banking?”, no decorrer do texto.
Com relação à segurança, todas as instituições envolvidas são autorizadas pelo Banco Central e compartilharão as informações de forma padronizada, em uma plataforma, por meio de APIs, (interface de programação de aplicação), garantindo toda a segurança na transmissão das informações.
Elas deverão garantir que todos os dados estejam armazenados de forma segura, seguindo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
E se eu não quiser mais compartilhar os dados? Basta ir até o ambiente disponibilizado pela instituição financeira e revogar os dados compartilhados. Se desejar apenas mudar o período pelo qual as informações ficarão disponíveis, também é possível fazer essa alteração.
Por padrão determinado pelo Banco Central, os dados podem ser compartilhados em até 12 meses. Porém, se desejar um período menor, o cliente tem total autonomia para escolher.
Com a implementação do Open Banking no Brasil, o consumidor terá diversos benefícios que lhe trarão ganho de tempo, acesso a novos e melhores produtos com mais poder de escolha, maior controle da vida financeira, entre outras vantagens. Vamos abordar algumas delas a seguir:
Com a adesão do cliente ao Open Banking, ele terá a possibilidade de receber produtos sob medida, para suprir exatamente as suas necessidades.
Isso acontece por conta das informações compartilhadas, já que com os dados dos clientes em mãos, as instituições possuem o conhecimento do seu histórico e conseguirão ofertar produtos e serviços que se encaixam naquilo que a pessoa precisa.
Vamos imaginar que um cliente precise da aprovação de um financiamento para conquistar o sonho de sua casa própria. Se ele aderir ao Open Banking, a tendência é de que todo o processo seja mais rápido e certeiro.
Isso porque o acesso às suas informações compartilhadas fará com que a instituição financeira consiga ter um panorama do histórico desse cliente e já providencie as soluções que ele precisa e com as quais pode arcar. Importante ressaltar que isso poderá acontecer, desde que o cliente compartilhe todas as informações relevantes, de sua principal conta de movimentação, para que seu histórico seja acessado pela instituição com a qual quer contratar o produto.
O Open Banking também fará com que o cliente tenha mais facilidade em contar com os melhores serviços e produtos.
Uma vez que suas informações estão disponíveis para determinada finalidade, as instituições poderão realizar ofertas mais assertivas e com condições mais vantajosas.
Com as informações compartilhadas entre as empresas, haverá mais transparência e uma só instituição não será dona das informações, e sim o cliente, que também terá muito mais facilidade para contratar produtos e serviços de quaisquer instituições que desejar.
Inclusive, se desejar trocar de instituição, como um banco, por exemplo, esse processo será muito mais cômodo, rápido e fácil para o consumidor.
Para implementar o Open Banking no Brasil, o Banco Central definiu que o plano fosse dividido em quatro partes, ao longo de um determinado período de tempo. Veja a seguir as datas e informações sobre as fases (essas datas podem ser alteradas a qualquer tempo pelo Banco Central):
A primeira fase começou a ser implementada no dia 01/02/2021. Nela, houve o compartilhamento de dados padronizados entre as instituições participantes do Open Banking.
As instituições financeiras, por sua vez, ficaram com a responsabilidade de apresentar ao público as informações dos seus canais de atendimento, bem como as características dos produtos e serviços que são oferecidos, o que inclui tarifas e taxas.
Já a segunda fase teve sua implementação iniciada em 13/08/2021. Com esta etapa, já ficou aberta a possibilidade do cliente optar pelo compartilhamento de seus dados cadastrais (telefone, endereço, estado civil, e-mail, etc) e transacionais (informações relacionadas a cartão de crédito, movimentação bancária em transações, entre outros).
A terceira fase do Open Banking teve início em 29/10/2021. O avanço desta etapa foi o começo da integração dos serviços dos serviços financeiros, tais quais transações de pagamento e encaminhamento de proposta de operação de crédito para o consumidor.
Com isso, uma das principais novidades foi a possibilidade de realizar pagamentos online em lojas por meio do PIX Open Banking.
A previsão de início da implementação da última fase do Open Banking é dentro do primeiro trimestre de 2022. Nesta etapa, os consumidores poderão compartilhar informações também sobre previdência privada, seguros, operações cambiais, investimentos, entre outros.
Essa fase final, conhecida como Open Finance, também permitirá ao cliente ter acesso e contratar novos produtos e serviços relacionados aos itens citados acima.
É necessário verificar se a instituição financeira já está
O Open Finance é no que o Open Banking vai se transformar após a implementação da última fase. Como a etapa final terá o compartilhamento de dados relacionados a outros produtos e serviços financeiros que vão além dos bancários, como mencionado no tópico anterior, a quarta fase fará com que todo o projeto seja um Open Finance, e não mais somente Open Banking.
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