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Conhecer os tipos de empréstimos disponíveis é importante para conseguir pagar todas as suas dívidas e não ficar mal endividado
por Portal Exponencial
Atualizado em 16 de agosto, 2023
Quer saber quais são os tipos de empréstimo disponíveis? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você vai descobrir qual delas é a melhor escolha pra você. Acompanhe!
Manter uma vida financeira saudável no Brasil não é uma tarefa fácil. Segundo o IBGE, o rendimento médio do brasileiro é de pouco mais de um salário mínimo. Dinheiro esse que nem sempre é suficiente para cobrir as despesas básicas, e muito menos para fazer uma reserva de emergência, uma poupança ou um investimento.
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Por essa razão, muitas pessoas recorrem aos empréstimos na hora de cobrir uma despesa imprevista, ou para investir em um plano de longo prazo, como a compra de uma casa ou um carro, uma reforma, ou um curso profissionalizante.
Porém, é preciso ter atenção com os tipos de empréstimo que existem para fazer a melhor escolha. Alguns deles podem facilmente levar ao mau endividamento. Por isso, confira as principais opções de crédito disponíveis no mercado e descubra qual oferece as melhores condições para você.
Para facilitar sua leitura, veja quais são os tópicos abordados nesta matéria:
Um empréstimo é um acordo firmado entre pessoas e instituições para que uma das partes utilize, por um período determinado, algo oferecido pela outra parte.
Por exemplo, no caso de um empréstimo financeiro, a pessoa física ou jurídica procura uma instituição financeira para pedir uma quantia de dinheiro, que será devolvida, com juros, após um tempo.
É possível pedir empréstimos para pagar dívidas, comprar casas e carros, pagar os estudos ou fazer uma viagem, por exemplo. Para fazer a melhor escolha, é preciso conhecer quais as condições do empréstimo, como seus juros e prazo para o pagamento. Confira abaixo as modalidades mais comuns.
O cheque especial é um dos tipos de empréstimos mais populares no Brasil, isso porque acessar essa linha de crédito é bastante simples.
Frequentemente o cheque especial é confundido com um “dinheiro extra” oferecido pelos bancos para seus usuários de conta corrente na hora do saque. Desse modo, se você possui R$ 100 na conta, mas deseja sacar R$ 300, isso pode ser possível através do cheque especial, que disponibiliza um valor extra para o saque, personalizado de acordo com seu perfil de crédito.
Por isso, o cheque especial pode ser facilmente confundido com seu saldo bancário, o que exige atenção. Segundo dados do Banco Central do Brasil, a taxa média de juros cobrada pelas instituições para uso do cheque especial pode chegar a 15% ao mês (mais de 300% ao ano), sendo essa uma das taxas de juros mais altas do país.
Por um lado, a liberação do empréstimo é feita de forma automática, na hora em que o usuário solicita o saque, por outro lado, os juros do cheque especial também passam a ser debitados da conta de modo automático.
Para não ter risco de ficar mal endividado, o uso do cheque especial deve ser uma exceção - caso de extrema necessidade, segundo Jusivaldo Almeida, vice-presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin). “Caso tenha que usá-lo, limite-se para até 30% da renda bruta. Se for ultrapassar esse valor, busque outras alternativas para refinanciar a dívida”, ensina.
Para que o montante não vire uma bola de neve, não é indicado usar o cheque especial por mais de 30 dias. Caso seja inevitável, recorra a um modelo de refinanciamento de dívidas, a fim de unificar o valor em um boleto só, com taxas de juros mais baratas e acessíveis - e que não comprometam a renda.
Leia também | Como sair do cheque especial
Não é preciso ser correntista de algum banco para ter acesso a um cartão de crédito. O que poucas pessoas sabem é que o cartão de crédito é um tipo de empréstimo.
Isso significa que, sempre que você passa suas compras no crédito, você solicita à corretora responsável pelo cartão um empréstimo para pagar sua compra naquele momento. No fim dos mês, você se compromete a pagar todo o valor emprestado para a corretora.
Como todos os tipos de empréstimos são baseados na confiança de que você pagará o valor devido no prazo estabelecido, cada pessoa tem um limite de crédito diferente, avaliado de acordo com seu perfil, ou score de crédito.
Por conta da facilidade de uso, o cartão de crédito é bastante popular, mas também é uma das grandes razões do mau endividamento do brasileiro. Segundo Jusivaldo Almeida, “a melhor maneira de aproveitar o cartão de crédito é sempre se comprometendo a pagar as faturas na data certa, para não ser afetado com os juros, que também são muito altos”.
As taxas de juros dessa modalidade podem chegar a 15% ao mês, cerca de 500% ao ano. Por isso, segundo o vice-presidente da Abefin, “assim como no cheque especial, o conselho para usar o cartão de crédito é o de não comprometer mais de 30% da renda bruta”.
Para utilizar o cartão de maneira saudável é recomendado focar em compras do dia a dia, mas que possam ser pagas no curto prazo - um período de até seis meses, como é o caso das compras no supermercado. Caso o endividamento ocorra pelo uso inadequado do cartão, o conselho do especialista é refinanciar o valor com tipos de empréstimo que ofereçam juros mais baratos.
“Busque renegociar a dívida em modalidades como empréstimo com garantia, consignado ou, até mesmo, empréstimo pessoal”, recomenda o especialista. “O mais importante é reequilibrar as contas antes que vire uma bola de neve maior”.
Leia também | Dívida de cartão de crédito: 7 passos para se livrar de vez dela
O rotativo do cartão de crédito é um tipo de empréstimo com a finalidade específica de pagamento da fatura, ou seja, sua função é não deixar o nome sujo por conta do não-pagamento da conta do cartão.
Desse modo, o crédito rotativo costuma ser oferecido pela própria administradora do cartão de crédito, seja diretamente ou através de uma parceria. É muito conhecido como o “pagamento mínimo” da fatura.
Os juros do crédito rotativo podem chegar a 375% ao ano, o que exige muita atenção para não transformar numa dívida ainda mais difícil de se pagar do que a inicial.
Essa linha de crédito costuma ser uma solução para situações emergenciais, nas quais você não tem todo o dinheiro que precisa. Por exemplo, quando surge uma cirurgia inesperada na família.
Por conta da alta taxa de juros, é preciso ter atenção para que o pagamento seja feito o quanto antes, e não comprometa ainda mais sua renda.
Leia também | O que é crédito rotativo
O empréstimo com garantia é um dos tipos de empréstimo menos conhecidos pelos brasileiros, o que é uma pena, já que a modalidade costuma oferecer uma das melhores condições de pagamento.
Nesse tipo de empréstimo, o cliente oferece um bem próprio como garantia à instituição que oferece o crédito, que pode ser um imóvel, um veículo, jóias ou outros itens de maior valor.
Quando uma pessoa oferece um bem como garantia de um empréstimo, isso diminui bastante o risco da operação, que é a chance do empréstimo não ser pago e a pessoa ficar endividada.
Por ser um empréstimo de baixo risco, essa modalidade tem maiores chances de ser aprovada, em apenas alguns dias ou horas. Além disso, é dentre os tipos de empréstimo o que oferece os juros mais baixos do mercado e prazos maiores para pagar.
Vale mencionar que, no empréstimo com garantia, a posse e a propriedade do cliente continuam preservadas, o que significa que a instituição não ‘toma o bem’ de quem busca o crédito. O processo de utilização da garantia pode acontecer apenas se o cliente se tornar inadimplente - e se esgotarem todas as alternativas de renegociação da dívida, o que é raro, dado que a modalidade tem uma das menores taxas de inadimplência do Brasil.
Para quem precisa de um valor alto, de cinco mil até um milhão de reais, é indicado considerar o empréstimo com garantia.
“Essa é a taxa de juros mais barata e que poderia ajudar as pessoas a equilibrarem as contas”, indica Almeida. Esse tipo de empréstimo é bastante indicado para refinanciar outras dívidas que cobram juros mais altos, como também para realizar sonhos de longo prazo, como casar, viajar, estudar fora, ou investir no seu negócio.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é crédito pessoal. O empréstimo para pessoa física é um dos tipos de empréstimo mais utilizados por pessoas físicas no Brasil, e atende a diversas finalidades. Trata-se da linha de crédito mais comum oferecida por bancos, fintechs e financeiras. Nela, a instituição financeira oferece um valor em dinheiro para uma pessoa física, sem exigir condições de como aquele dinheiro será gasto.
Segundo dados do Banco Central, a taxa de juros do empréstimo pessoal pode ultrapassar os 20% ao mês, chegando a mais de 1.000% ao ano. Por essa razão, é preciso ponderar bastante sobre a viabilidade desse tipo de empréstimo.
Leia também | Empréstimo pessoal com garantia
Muitos especialistas recomendam este tipo de empréstimo para trocar situações de alto endividamento, ou para realizar alguma emergência cara, como cirurgias, por exemplo.
Caso a opção do empréstimo seja feita por meio de um banco, é necessário ser correntista do mesmo. Além disso, a instituição irá liberar o valor do crédito de acordo com a sua renda. Por isso, as opções podem ser restritas.
O consignado é um tipo de empréstimo exclusivo para algumas categorias de assalariados, como: aposentados pelo INSS, pensionistas, trabalhadores CLT, profissionais das forças armadas e funcionários públicos.
O crédito consignado tem como principal fonte a forma de pagamento, ou seja, o salário. Desse modo, o pagamento do empréstimo é deduzido diretamente da folha de pagamento, seja o salário ou o benefício do INSS.
Por essa razão, as condições desses tipos de empréstimo variam de acordo com os perfis. Salários maiores permitem empréstimos maiores, já rendas menores ficam limitadas a baixos valores de crédito. Por essa razão, nem sempre é possível liberar a quantia desejada.
O empréstimo consignado é indicado para quem tem maior controle sobre as finanças. Isso porque o pagamento das parcelas é deduzido diretamente da fonte pagadora, o que significa que necessariamente a parcela do empréstimo é paga, você querendo ou não.
Por conta dessa segurança no pagamento, o consignado oferece baixas taxas de juros, além de ter parcelas adequadas a sua renda. Essas são boas razões para considerar o empréstimo consignado.
“Quando for tomar um crédito, tenha sempre um propósito por trás dele”, explica Almeida. “No caso do consignado, também o indico para resolver uma dívida maior e mais cara, aquela famosa bola de neve. Mesmo com o nome sujo, o banco irá analisar a possibilidade de liberação do empréstimo ao trabalhador.”
Leia também | Saiba mais sobre o Empréstimo consignado
O benefício da antecipação de salário, oferecido por algumas empresas, é considerado um tipo de empréstimo rápido e de fácil contratação.
Com ele, o empregado pode solicitar à empresa uma porcentagem do seu salário antes do dia do pagamento, sem a cobrança de juros pela contratação.
O processo é muito rápido e simples, podendo o dinheiro ser liberado em algumas horas, até poucos dias da solicitação.
A antecipação de salário é indicada principalmente para o pagamento de pequenas despesas emergenciais, como um reparo doméstico ou no carro, por exemplo.
É preciso ter cuidado para que o adiantamento não se torne uma bola de neve, fazendo com que o funcionário precise pedir o adiantamento todos os meses para conseguir pagar as contas em dia.
A dica é utilizar o benefício quando o pagamento à vista for mais vantajoso do que no cartão de crédito e seja também um caso pontual.
Leia também | Método para não pagar mais contas em atraso
O financiamento é um dos tipos de empréstimo oferecido pelas instituições financeiras para fins bem definidos, como a compra de um carro ou uma casa. Desse modo, 100% do dinheiro emprestado é usado necessariamente para este fim, que é estabelecido em contrato.
A modalidade é oferecida tanto por bancos, quanto por fintechs e outras instituições financeiras. As taxas podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas, sejam referenciadas em IPCA ou pela Taxa Referencial (TR).
Segundo o Banco Central, os juros variam entre 3% e 15% ao ano.
O momento de tomar um financiamento é, normalmente, permeado de empolgação, já que muitas vezes é para comprar um automóvel ou realizar o sonho de comprar uma casa. Para Almeida, é importante listar tudo o que vem junto com o bem: taxas voltadas para a prefeitura, como escritura, IPVA do veículo, seguro, e etc.
“Minha principal dica é: realize seu sonho de ter o imóvel, o carro, mas não se esqueça dos gastos obrigatórios”, diz o vice-presidente da Abefin. “Separe o dinheiro dos gastos obrigatórios e financie o resto.”
Refinanciamento é a modalidade em que o cliente já contratou uma linha de crédito e precisa trocar por outra. Tal linha de crédito pode ser um financiamento ou um empréstimo comum. Geralmente, a troca ocorre para substituir os juros, tornando a dívida mais barata.
Essa opção de crédito pode ser vantajosa caso a pessoa tenha feito um empréstimo com taxas muito altas.
Por conta das variações da taxa Selic, é possível que os juros de contas pré-fixadas fiquem menores do que o acordado no momento da contratação, por exemplo. Neste caso, vale sim refinanciar a dívida.
Nesse mesmo cenário, também pode surgir o desejo de trocar para uma taxa pós-fixada, apostando numa melhora do cenário econômico.
Leia também | Refinanciamento de dívida: tudo o que você precisa saber
Para escolher entre os tipos de empréstimo, é preciso considerar principalmente dois fatores: quanto dinheiro você possui para pagar o crédito e quais são as condições de pagamento. Isso porque o não-pagamento da dívida em dia pode deixar seu nome sujo e dificultar o acesso a compras.
Dê muita atenção para as taxas de juros: em algumas modalidades, as taxas são menores que 1% ao mês, enquanto que outras apresentam taxas de até 15% ao mês, chegando a 1.000% ao ano. Isso pode tornar sua dívida muito maior do que você previa.
Além disso, observe se as taxas são prefixadas ou pós-fixadas, pois nesta segunda modalidade elas variam com o tempo, podendo tanto aumentar, quanto diminuir a dívida.
Calcule também qual seria o valor ideal da parcela para não comprometer seu orçamento: o ideal é que ela não ultrapasse 30% da renda familiar. Por último, observe a reputação da empresa credora, se é regulamentada pelo Banco Central e bem avaliada pelos clientes.
Leia também | 5 dicas para entender de vez como as taxas de juros funcionam
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