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Entenda como promover a educação financeira dos colaboradores é essencial para aumentar a qualidade de vida dos colaboradores e melhorar a retenção de talentos.
por Leonardo Cruz
Atualizado em 26 de outubro, 2023
Quer saber mais sobre educação financeira nas empresas? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você encontra tudo sobre esse importante recurso para promover a qualidade de vida no trabalho.
A vida financeira da maior parte dos brasileiros passa certamento por grandes desafios nos últimos anos. O aumento do endividamento, queda do poder aquisitivo e a diminuição do acesso a recursos básicos têm impacto em todas as áreas da vida - inclusive na produtividade no trabalho.
Pessoas que já tiveram problemas relacionados a endividamento sabem o quanto essa situação afeta várias esferas da vida, incluindo a profissional. Por isso, criamos o conteúdo de hoje para contextualizar o que é a educação financeira corporativa e como ter uma relação mais saudável com o dinheiro impacta na qualidade de vida do seu colaborador.
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Para facilitar sua jornada nesse universo, confira os principais tópicos desta matéria:
Segundo a ENEF (Estratégias Nacional de Educação Financeira), esse é processo no qual os indivíduos melhoram a sua compreensão em relação ao dinheiro e produtos com informação, formação e orientação.
A educação financeira é muito mais do que só aprender a cortar gastos, economizar e juntar dinheiro. É um mecanismo para se conhecer, perceber quais são suas prioridades e manter suas finanças equilibradas.
Sabendo analisar riscos e benefícios do uso do dinheiro, aumenta-se a consciência sobre o seu uso racional, o que permite pensar no futuro e planejar como gastar.
O cenário da saúde financeira no Brasil é alarmante, com 66 milhões de brasileiros endividados. Segundo o Serasa, 30% dessa dívida é apenas com bancos e cartão de crédito.
Esse endividamento afeta diretamente a saúde mental e física dos colaboradores. Isso fica mais claro com dados de uma pesquisa da Kantar Ibope que apontou que:
Se o corpo cobra um preço pelo endividamento, isso gera um forte reflexo no ambiente corporativo, com os colaboradores tendo de fazer hora extra ou "bicos" ou mesmo perdendo tempo tentando resolver essas pendências financeiras.
Ao oferecer educação financeira aos colaboradores, a empresa passa a fornecer subsídios para o colaborador não cair no mau endividamento. Além disso, ainda aumenta e complementa seu pacote de benefícios, o que a torna mais atrativa para o mercado.
Leia também: O guia completo sobre educação financeira nas empresas
Entenda como o endividamento impacta na saúde e no engajamento dos colaboradores.
Uma pesquisa realizada pela Creditas Benefícios mostrou que mais de 80% dos entrevistados disseram apresentar sintomas de ansiedade e depressão. Para tentar evitar a queda de rendimento, empresas estão oferecendo aulas de finanças aos funcionários.
Prestação atrasada, boletos, cheque especial, cartão de crédito e uma série de outros problemas relacionados à falta de dinheiro tiram o sono de qualquer um. Segundo pesquisa realizada pelo ISMA-BR, a principal causa de ansiedade e preocupação para 78% dos entrevistados era a incerteza financeira.
Com o choque financeiro causado pelos anos de pandemia e o cenário de recessão que se desenhou nos últimos meses, muitos brasileiros começam a sofrer com o estresse financeiro. Além do aumento do estresse, problemas financeiros impactam a autoestima e podem causar problemas cognitivos.
O cenário de insegurança que afeta a qualidade de vida da população impacta, consequentemente, na produtividade das empresas. Profissionais estressados e com a saúde mental afetada por problemas financeiros acabam também reduzindo seu foco e engajamento, prejudicando sua performance profissional. Sem dúvida, um contexto em que sofrem a empresa e o colaborador.
Segundo pesquisa realizada pela Creditas com a Ibope Inteligência, 26% dos trabalhadores se sentem mais desmotivados e 10% confessam que a concentração mental nas atividades fica prejudicada.
A rotatividade traz uma série de impactos negativos para um negócio. Por exemplo, o custo de demissões e novas contratações pode pesar bastante no orçamento. Além disso, é necessário treinar um novo profissional para a função, o que impacta na dinâmica da empresa.
E o endividamento é um dos principais fatores causadores dessa rotatividade. Segundo a mesma pesquisa citada anteriormente, 37% dos respondentes buscam um novo emprego na tentativa de obter um salário melhor para pagar as contas.
Após entender o impacto do mau endividamento sobre os resultados de uma empresa, fica claro que apoiar o colaborador no desenvolvimento de uma relação saudável com o dinheiro é fundamental.
Agora, você vai conhecer 5 táticas para iniciar a prática da educação financeira na sua empresa.
Temos um guia completo sobre educação financeira nas empresas caso você ainda tenha dúvidas sobre o impacto de levar educação financeira para os colaboradores da sua empresa.
A educação financeira nas empresas gera diversos benefícios tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Para deixar a resposta a essa pergunta mais simples, dividimos as vantagens de acordo com quem ela impacta:
Se você quiser saber mais sobre os benefícios da educação financeira, temos um guia completo sobre o tema.
A resposta para essa pergunta é: sim, a educação financeira também é responsabilidade do RH. A educação financeira deve ser tratada como parte da responsabilidade do RH, pois ela beneficia os colaboradores, familiares e a própria empresa.
Para entender melhor esse impacto, Guilherme Casagrande, nosso especialista em Educação Financeira, se juntou ao Cezar Almeida, da ABRH-Brasil, para responder como a educação financeira pode ser implementada pelo RH.
A falta de educação financeira não afeta apenas o bolso dos colaboradores, mas também tem impacto direto em sua saúde mental e física. Pesquisa realizada pela Creditas com o Ibope Inteligência mostra a importância das finanças em dia para a produtividade do colaborador.
Para enfrentar esse problema, a Creditas Benefícios criou um completo programa de educação financeira que se adapta às necessidades dos seus colaboradores. Com diagnósticos individuais, conteúdos exclusivos, webinars e consultorias, apoiamos quem busca pela saúde financeira.
Temos algumas táticas para o RH iniciar essa prática de forma estratégica utilizando esse recurso como um importante diferencial para retenção de talentos.
Entendemos que dar o primeiro passo em direção ao equilíbrio financeiro pode ser desafiador. Por isso lançamos uma iniciativa imperdível que oferece condições especiais para o colaborador que fizer seu primeiro empréstimo consignado, mesmo se estiver negativado.
Condições para o 1º Consignado:
A Creditas Benefícios é a única carteira de benefícios do Brasil que oferece flexibilidade e inovação para o RH e os colaboradores. Veja como nossos benefícios são chave para saúde financeira do seu colaborador.
O primeiro passo para criar uma cultura de organização financeira é trazer esse tema para os colaboradores. Fale sobre importância dos cuidados financeiros e distribua materiais como ebooks, vídeos, planilhas de controle financeiro, infográficos, etc. que possam servir de ponto de partida para eles.
Para criar uma mudança duradoura é importante disseminar a ideia de que não basta apenas poupar, mas que também é preciso ter metas e objetivos claros para o que fazer com esse dinheiro. Para isso, pode projetar planos de curto, médio ou longo prazo. Por exemplo:
A partir da criação de metas, o colaborador irá controlar muito melhor as despesas.
A melhor forma de começar a cuidar melhor do dinheiro é pensar em como ele é gasto. Rever como ele gasta o dinheiro ajudará a evitar gastos excessivos, principalmente com os chamados gastos invisíveis e em dívidas caras como a do cartão de crédito.
Se o conteúdo desta matéria faz diferença para seus próximos projetos, saiba que o RH Estratégico tem tudo que você precisa para otimizar processos e alcançar melhores resultados.