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Saúde mental do colaborador está bastante relacionada com sua produtividade e resultados. Saiba por que e como investir nesse quesito!
por Marilia Ferro
Atualizado em 23 de setembro, 2022
Quer saber tudo sobre saúde mental no trabalho? Então veio ao lugar certo. Nesta matéria, você vai entender a importância do bem-estar do colaborador para a empresa, seus impactos e como implementar ações nesse sentido. Acompanhe!
O mundo do trabalho passa por muitas transformações e, nos últimos anos, elas têm se apresentado de forma cada vez mais frenética, muitas desafiando a velocidade com que percebemos e nos adaptamos a essas mudanças.
A isso, soma-se um cenário altamente competitivo, onde os colaboradores são cobrados por performance e resultados, e um contexto de incertezas sociais e econômicas que bombardeiam nossa vida diariamente. Diante disso, muitos profissionais começam a sentir esse impacto, que afeta diretamente sua saúde mental e, por consequência, os resultados da organização. Vamos explicar melhor essa relação nos próximos tópicos. Acompanhe!
Para facilitar sua leitura, veja quais são os tópicos abordados nesta matéria:
De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde mental refere-se a um bem-estar em que o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontra-se apto a prestar sua contribuição para a sua comunidade.”
Muitas vezes, as pessoas relacionam esse termo a “doença mental”- ou a ausência dela. Porém essa afirmação acaba simplificando o conceito, já que a saúde mental representa a capacidade do indivíduo de viver de forma plena, experienciando emoções boas e ruins de forma harmônica, se relacionando com os outros de forma saudável, aceitando as exigências da vida, reconhecendo limites e buscando ajuda se necessário.
Quando há um desequilíbrio dessas emoções, a ponto de afetar sua qualidade de vida - ainda que, efetivamente, não tenha nenhum transtorno - podemos dizer que a saúde mental deste indivíduo está em "déficit" e pode, de fato, resultar no desenvolvimento de doenças como depressão, ansiedade, burnout, síndrome do pânico, entre outras.
Ainda que a saúde mental envolva todas as áreas da vida, a relação com o trabalho e os fatores financeiros são, frequentemente, as grandes causas de estresse e adoecimento. É por isso que, cada vez mais, as empresas devem ampliar seu olhar sobre essa questão e promover ações específicas visando o bem-estar dos seus colaboradores, levando em conta sua qualidade de vida e, consequentemente, a produtividade da organização – conceitos completamente relacionados, como você entenderá no próximo tópico.
Veja também: Como melhorar o equilíbrio emocional dos colaboradores
A produtividade do colaborador é o motor de qualquer empresa, aquilo que efetivamente impacta em seus resultados, lucro e sucesso no mercado. Porém, da mesma forma, se o profissional não consegue produzir, os prejuízos são sentidos pela organização - afinal, funcionários com qualquer tipo de sofrimento psíquico têm suas funções cognitivas afetadas e não conseguem cumprir tarefas básicas, se relacionar com os colegas e se comunicar de forma efetiva.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Well-being Learning Project com a Universidade da Califórnia (USC) com 1.400 colaboradores, “um profissional feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e consegue um resultado em vendas 37% maior”. Ou seja, há uma relação direta entre a saúde do colaborador e a saúde da empresa, o que destaca a importância da organização ser protagonista em relação às iniciativas de cuidado para sua equipe.
A saúde mental do colaborador deve ser considerada em todos os aspectos de sua vida - e nem sempre a causa central de algum transtorno psíquico se concentra no trabalho. Porém, mesmo os problemas externos à organização devem ser detectados para que seja iniciado um planejamento de ajuda e acolhimento.
Veja alguns fatores que podem estar sendo pontos de estresse e conflito para o colaborador, dentro e fora da organização:
É bastante comum que o desgaste mental não seja tão claro, já que existe uma tendência de esconder ou camuflar os sintomas – uma consequência direta do tabu que ainda envolve a discussão da saúde mental em ambientes corporativos. Mesmo assim, alguns sinais de alerta podem ser captados por gestores e equipe de RH:
Porém, é importante ter em mente que alguns desses sinais podem ser apenas traços de personalidade do colaborador, que podem até serem trabalhados para que ele se desenvolva como profissional, mas não são propriamente um transtorno. O que precisa ser detectado, de fato, são as mudanças no padrão de comportamento, repentinas ou não, que o colaborador apresenta no ambiente de trabalho.
Listamos algumas dicas que podem ser implementadas nas empresas para torná-las um ambiente saudável, próspero e valorizado pelo mercado profissional. Acompanhe!
A empresa precisa, antes de tudo, estar verdadeiramente comprometida com o bem-estar do colaborador. E isso implica colocar essa questão como pilar fundamental de todas as estratégias de crescimento do negócio. A partir disso, será possível identificar iniciativas que podem ser realizadas de acordo com o alcance e possibilidades da empresa.
No dia a dia de trabalho, os líderes de equipe estão muito mais próximos dos colaboradores do que o RH. Por essa razão, precisam estar conectados com políticas de bem-estar propostas pela organização para aplicá-los na rotina e, mais que isso, estarem preparados para perceber possíveis sinais de problemas.
Nesse quesito, estamos falando do ambiente físico, que precisa apresentar todas as ferramentas necessárias para que o trabalho seja realizado com conforto e segurança, incluindo questões de ergonomia e pontos de descanso e descompressão.
É fundamental que a empresa disponibilize espaço para que os colaboradores possam fazer críticas e, em casos mais graves, denúncias de forma segura e privada. Em situações de conflito, é importante que o funcionário tenha um canal de confiança para compartilhar possíveis desconfortos.
É fundamental reconhecer, respeitar e recompensar o colaborador por sua contribuição diária na organização. Nesse sentido, a empresa pode criar regras para que o funcionário garanta seus momentos de pausa e descanso, orientar gestores e oferecer feedbacks - positivos e negativos, sendo esse último feito de forma construtiva - e planejar iniciativas de premiação ou benefícios flexíveis, que geralmente são muito bem recebidos pela equipe.
Este conteúdo ajudou você a entender mais sobre a importância da saúde mental no trabalho? Saiba que o RH Estratégico tem tudo que você precisa para otimizar processos e alcançar melhores resultados em sua gestão de recursos humanos. Continue acompanhando!
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